BM&FBovespa lucra R$ 279,7 mi e lucro da Positivo aumenta 10 vezes; veja mais 19 balanços

Confira os resultados do primeiro trimestre divulgados entre quinta-feira e sexta-feira

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Diversas empresas divulgaram resultados entre a noite de quinta-feira e a manhã desta sexta-feira. Confira os destaques: 

BM&FBovespa (BVMF3)
A BM&FBovespa anunciou na quinta-feira lucro líquido de R$ 279,7 milhões no primeiro trimestre, aumento de 9,2% sobre o mesmo período do ano passado, mas um pouco abaixo do esperado pela média do mercado, segundo pesquisa da Reuters.

A receita total subiu 5,9% na comparação anual, para R$ 577,3 milhões, impulsionada por crescimento no faturamento do segmento BM&F e receitas não relacionados a volumes negociados, informou a operadora da bolsa paulista no balanço.

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A volatilidade dos mercados, diante da turbulência na economia do país e das apostas sobre quando a autoridade monetária dos Estados Unidos começará a elevar juros norte-americanos, aumentaram as receitas da bolsa nos mercados de renda fixa e variável. A previsão média de analistas consultados pela Reuters apontava para lucro líquido de R$ 295 milhões no período. As despesas totalizaram R$ 221,4 milhões nos três primeiros meses do ano, crescimento de 19,9% na comparação anual.

Sabesp (SBSP3)
A companhia de saneamento do Estado de São Paulo Sabesp teve lucro líquido de R$ 318,2 milhões no primeiro trimestre do ano, queda de 33,4% em relação ao mesmo período do ano passado, afirmou a empresa nesta quinta-feira.

A receita operacional líquida foi de R$ 2,5 bilhões no período, queda de 11,6% na mesma base de comparação.

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O Ebitda ajustado atingiu R$ 1,4 bilhão, um avanço de 33,6% ante o mesmo período um ano antes.

CCR (CCRO3)
O grupo de concessões de infraestrutura CCR divulgou nesta quinta-feira queda de 42% no lucro líquido do primeiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado, para R$ 198,9 milhões. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 859,7 milhões entre janeiro e março, queda de 1,7% sobre o mesmo período do ano passado.

Cyrela (CYRE3)
A incorporadora Cyrela encerrou o primeiro trimestre com queda de 38,5% no lucro líquido do primeiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado, para R$ 101 milhões.

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A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 154 milhões nos três meses encerrados em março, queda de cerca de 37% sobre o primeiro trimestre do ano passado.

Rossi (RSID3)
A Rossi Residencial passou de lucro líquido de R$ 6,83 milhões do primeiro trimestre de 2014 e teve prejuízo líquido de R$ 129 milhões no mesmo período de 2015. Enquanto isso, a receita líquida teve queda de 48%, para R$ 247 milhões.

A margem bruta caiu 17,9% do primeiro trimestre de 2014 para 9,4%, enquanto o Ebitda ficou negativo em R$ 63,3 milhões ante dado positivo de R$ 32,7 milhões no mesmo período do ano passado. 

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Trisul (TRIS3)
O lucro líquido da Trisul caiu 63% no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano passado, para R$ 2,28 milhões, enquanto a receita líquida teve queda de 16%, para R$ 83,72 milhões. A margem bruta da companhia caiu de 36% no primeiro trimestre de 2014 para 27,8%. Já o Ebitda recuou 52%, para R$ 4,46 milhões.

Sanepar (SAPR3)
A Sanepar reportou uma queda de 27,8% no lucro líquido no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2014, para R$ 86,12 milhões. Enquanto isso, a receita da empresa subiu 4,2% para R$ 666,63 milhões. A companhia atribui o movimento ao reajuste tarifário de 6,4% aplicado em março do ano passado e à ampliação dos serviços de água e esgoto, considerando aumento de volume faturado de esgoto e aumento na quantidade de ligações de água.

Copasa (CSMG3)
A empresa de saneamento Copasa teve lucro líquido de R$ 16,45 milhões no primeiro trimestre, o que representa uma queda de 85,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a receita da companhia caiu 5%, para R$ 905,3 milhões.

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Os custos e despesas aumentaram em 8,8%, para R$ 634,3 milhões, enquanto o Ebitda fechou em R$ 233,5 milhões, queda de 24,8%. A empresa diz que foi impactada pela queda do volume faturado por economia, resultado da mudança de hábito da população e da escassez hídrica.

Positivo (POSI3)
O lucro líquido da Positivo foi para R$ 11,5 milhões, alta de 911,6% ante lucro de R$ 1,1 milhão no mesmo período do ano passado, sendo favorecido pelo resultado com instrumentos de proteção cambial.

A geração operacional de caixa foi de de R$ 36,9 milhões, alta de 191,1%. Enquanto isso, a receita líquida caiu 24,6%, somando R$ 452 milhões. 

Fertilizantes Heringer (FHER3)
O prejuízo líquido da Fertilizantes Heringer foi de R$ 142,9 milhões, ante o lucro líquido de R$ 32,1 milhões registrado no mesmo intervalo do ano passado. A receita líquida da empresa somou R$ 1,34 bilhão de janeiro a março, alta de 12,1% na base de comparação anual. 

O Ebitda ficou em R$ 27,5 milhões, queda de 58,6% aos R$ 66,4 milhões. 

PetroRio (HRTP3)
A PetroRio, antiga HRT, teve prejuízo líquido de R$ 53,5 milhões no primeiro trimestre do ano, refletindo a sua decisão de não vender óleo no período. Nos primeiros três meses do ano passado, a companhia teve lucro líquido de R$ 1,69 milhão. A receita líquida caiu 96%, para R$ 4,85 milhões, enquanto o Ebitda foi negativo em R$ 14 milhões.

Copel (CPLE6)
A empresa paranaense de energia elétrica Copel teve queda de 19% no lucro líquido no primeiro trimestre na comparação anual, pressionada por aumento de despesas operacionais e financeiras. A empresa encerrou março com lucro líquido de R$ 470 milhões ante R$ 583 milhões de reais um ano antes.

Os custos e despesas operacionais saltaram 50,2% ano a ano (a R$ 3,6 bilhões). O aumento se deu por itens como o aumento de energia elétrica comprada para revenda, entrada de novos contratos de compra de energia e reajuste de contratos pela inflação, disse a Copel em seu relatório de resultados.

As despesas financeiras aumentaram 56,9%, para R$ 178,9 milhões, pressionadas pelo aumento de encargos de dívidas decorrentes do maior saldo de financiamentos e debêntures, segundo a companhia. Do lado operacional, a receita líquida avançou 38,9% e encerrou o trimestre a R$ 4,24 bilhões. O Ebitda somou R$ 835 milhões, recuo de 2,8% sobre um ano antes.

Qualicorp (QUAL3)
A Qualicorp teve lucro líquido de R$ 44,7 milhões entre janeiro e março, avanço de 69,3% na comparação anual, informou a administradora de planos de saúde nesta quinta-feira.

A receita líquida total cresceu 20,3% ano a ano e atingiu R$ 393,6 milhões, resultado da combinação do reajuste de preço aplicado em meados de 2014 e do crescimento da carteira, disse a Qualicorp.

A carteira de beneficiários total cresceu 13,4% sobre o mesmo período de 2014, a 5,2 milhões de vidas. As despesas subiram 13,2% para R$ 293,5 milhões. O Ebitda subiu 24%, para R$ 144,2 milhões no período.

Arteris (ARTR3)
A Arteris registrou uma receita bruta total de R$ 974 milhões, montante 0,8% superior em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. O lucro líquido da companhia foi de R$ 56,7 milhões no primeiro trimestre de 2015. 

O crescimento de 4,1% nas receitas de pedágio, que foram de R$ 599 milhões, mesmo levando-se em conta a retração registrada no total de veículos pedagiados, uma vez que o reajuste médio nas tarifas das rodovias federais foram superiores à inflação do período em função de aditivos e reequilíbrios contratuais.

Brasil Brokers (BBRK3)
A Brasil Brokers passou de lucro líquido de R$ 1,07 milhão nos três primeiros três meses de 2014 para prejuízo líquido de R$ 7,7 milhões no mesmo período de 2015.

O Ebitda teve aumento de 95,3%, para R$ 9,3 milhões mas, sem considerar as três empresas vendidas pelo grupo no período, o Ebitda seria negativo em R$ 1,1 milhão. A empresa teve caixa líquido, deduzido o capital de giro e impostos, de R$ 4,1 milhões. 

Saraiva (SLED4)
A Saraiva teve uma queda de 55% no lucro líquido consolidado, passando para R$ 25 milhões no primeiro trimestre.

Já a receita líquida consolidada caiu 7%, para R$ 626,7 milhões, enquanto o Ebitda caiu 37%, ficando em R$ 69,6 milhões. 

Ser Educacional (SEER3)
A Ser Educacional registrou um lucro líquido de R$ 82,844 milhões no primeiro trimestre, alta de 41,3% milhões na base de comparação anual.

Já a receita líquida da companhia ficou em R$ 269,498 milhões, alta de 74,6% em relação ao mesmo período de 2014. O lucro bruto ficou em R$ 166,487 milhões no primeiro trimestre deste ano.  Já a despesa financeira passou para R$ 8,325 milhões no primeiro trimestre de 2015. 

Brasil Insurance (BRIN3)
Para o primeiro trimestre de 2015, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 1,3 milhão contra um lucro de R$ 19,3 milhões na base de comparação anual, queda de 93,4% na comparação ano-a-ano. Quando comparado ao quarto trimestre de 2014 (perda de R$ 6,8 milhões), o lucro líquido ajustado melhorou 118,7%. 

No período, a receita líquida atingiu R$ 49,7 milhões, um declínio de 8,9% quando comparada ao mesmo período de 2014 (R$ 54,5 milhões) e uma queda de 9,8% comparada ao quarto trimestre do ano passado (R$ 55,1 milhões).

Log-in (LOGN3)
A Log-In teve prejuízo líquido de R$ 131 milhões e revertou o lucro de R$ 20,1 milhões do mesmo período do ano passado.

A receita líquida foi de R$ 263,3 milhões, alta de 19,6%. 

Latam Airlines (LATM33)
A Latam Airlines, maior companhia aérea da América Latina, registrou prejuízo de US$ 40 milhões no primeiro trimestre, em desempenho bem pior que o esperado por analistas do mercado, que esperavam lucro de US$ 42 milhões.

O prejuízo líquido, contudo, representa uma pequena melhora em relação às perdas de US$ 41 milhões registradas no mesmo período do ano passado.

Afetada pela fragilidade da economia regional, a companhia tem sofrido para atingir as expectativas geradas pela união da chilena LAN com a brasileira TAM, que deu origem à empresa em 2012.

GP Investments (GPIV33)
A GP Investments registrou prejuízo de US$ 46,4 milhões no primeiro trimestre, revertendo resultado positivo de US$ 1,639 milhão do mesmo período de 2014.

O patrimônio líquido da GP Investments encerrou o primeiro trimestre em US$ 365,5 milhões, queda de 14% em relação a dezembro de 2014.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.