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No senso comum, a Positivo (POSI3) é uma montadora de computadores e outros equipamentos de informática. Na visão da Polo Capital, ela é isso, mas também é uma companhia de tecnologia com importantes alavancas de crescimento.
Nesta quinta-feira recebemos Conrado Rocha, gestor da Polo, para explicar por que ele acredita na valorização da empresa. Abaixo os principais pontos da conversa.
Avenida da digitalização
A despeito da crise sanitária, pode-se dizer que a pandemia trouxe algum benefício para a Positivo. Com o home office e ensino a distância, famílias que dividiam um equipamento foram obrigadas a ter mais computadores.
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A receita de equipamentos para o consumidor no primeiro trimestre de 2021 aumentou 150% em relação ao mesmo período do ano passado, o que é reflexo também de um câmbio mais alto, que elevou o preço dos computadores, e de vendas da marca Vaio, que são mais caros.
Avenida da urnas
Hoje a Positivo tem receitas de R$ 2 bilhões. No ano passado a empresa venceu uma licitação do TSE de troca de 200 mil urnas eletrônicas em um contrato de R$ 1 bilhão. Isso pode e deve ter um impacto relevante na companhia. E antes que alguém imagine que o voto impresso pode ser prejudicial, cabe um esclarecimento: voto impresso não é voto em cédula. O que se discute é a impressão de um voto de papel pela própria urna eletrônica.
Avenida do aluguel
A Positivo vem atuando também com o que tem chamado de “hardware as a service”, o que nada mais é que o aluguel de computadores para empresas, um inspirado em empresas como AirBnb ou de alguel de carros, que permitem ao cliente o uso de um equipamento sem que ele o possua.
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Para ver a conversa completa, é só clicar no play.