(CONDADO DA FARIA LIMA) – No Coffee & Stocks desta quarta-feira (7), recebemos Carlos Woelz, gestor da Kapitalo Investimentos, gestora com 11 anos de estrada e que que possui mais de R$ 20 bilhões em ativos sob gestão.
Woelz explicou por que apesar de ele estar com baixa exposição a risco neste momento dentro dos fundos da Kapitalo, ele está com uma visão otimista para os mercados. No curto prazo, as preocupações em torno dos “sinais de pico” da atividade global e da inflação insistentemente alta mantêm o mercado sem tração; por outro lado, o cenário para o final do ano
“Acho que o mercado está meio preso por conta dessa discussão de que a atividade global alta tende a desacelerar, a inflação está muito alta e o Payroll [geração de emprego nos EUA] está vindo bem comportado, mediano. Mas a discussão de curto prazo é sempre mais histérica, o importante pra mim agora é focar no cenário de médio prazo. E no cenário otimista, é óbvio que o Fed vai começar a subir os juros, isso é natural. Então pra você se acalmar, pensa em como vai estar o cenário de final de ano para atividade, inflação, emprego… para nós, isso vai estar com uma cara boa. Isso vai tirar sua cabeça dessa turbulência”.
O que pode melhorar o cenário já no curto prazo? Uma inflação mais baixa, responde Woelz. “Porque daí você melhora o equilíbrio na discussão atual. Hoje estamos preso em duas discussões: atividade mais forte com mais inflação – o que é ruim, porque leva pra um aperto monetário -, ou pra discussão que o mercado entrou, que é focar mais no ‘fiscal cliff’ por enxergar um sinal de pico na atividade global”.
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