As ações de fora do Ibovespa que são boas oportunidades de investimento, segundo gestores da Tarpon e da Organon

Raphael Maia, CIO da Organon, e Rafael Maisonnave, sócio e gestor de portfólio na Tarpon, falaram sobre o tema no episódio 156 do Stock Pickers

Equipe Stock Pickers

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Mesmo o Ibovespa sendo o principal índice da B3 e as ações que o compõe serem as maiores, mais líquidas e relevantes do Brasil, não são só nestes ativos que estão as boas oportunidades de lucro. Muitos especialistas enxergam boas oportunidades fora dos 92 papéis de 89 empresas que fazem parte do índice.

Um exemplo disso é Raphael Maia, CIO da Organon Capital, e Rafael Maisonnave, sócio e gestor de portfólio na Tarpon Capital. Para eles, as small caps (empresas menores, menos líquidas e conhecidas pelo mercado) são uma ótima forma de conseguirem bons retornos.

Segundo Maia e Maisonnave, as ações dessas companhias podem apresentar bons resultados e valorização mesmo com um cenário macro mais conturbado, como o atual. Neste cenário, os dois pontuam que seus fundos estão com pouco caixa no momento, pois estão aproveitando a realização recente.

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“As empresas estavam baratas e agora estão mais ainda. Estamos em um momento muito bom, estou com um caixa muito baixo e é provável que vamos ter retornos relevantes no futuro”, disse o sócio da Tarpon no episódio 156 do Stock Pickers.

“Claro que ainda há incertezas, mas é neste momento em que conseguimos bons preços”, concorda Maia, ressaltando que a Organon também está usando seu caixa disponível.

Teses da Organon e da Tarpon

Uma ação presente na carteira dos dois fundos é a Tegma (TGMA3), empresa de gestão e logística de veículos. Segundo Maia e Maisonnave, a empresa é cíclica e está no pior momento do ciclo. Então, eles veem ela como descontada e com uma boa avenida de crescimento no futuro.

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“É difícil saber o melhor timing, mas o preço que pagamos é muito baixo”, diz Maia, da Organon. “Está muito descontada e paga bons dividendos”, ressalta Maisonnave, da Tarpon.

Outra empresa que faz parte do portfólio da Organon é a Multilaser (MLAS3). Segundo Maia, a empresa estava cara em seu IPO, mas depois da queda de mais de 60% desde então, o papel ficou atraente.

“É uma posição pequena, estamos investidos há 5 meses. Vemos uma margem de segurança e ela tem uma capacidade de se reinventar. Ainda estamos tentando entender o melhor a empresa para decidir se aumentamos a posição”, afirmou o CIO da Organon.

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Na Tarpon, Maisonnave ressaltou no Stock Pickers suas posições em Lavvi (LAVV3), Wilson Sons (PORT3) e Kepler Weber (KEPL3). Segundo ele, essas são empresas de grande porte e consolidadas em seus setores, mas ainda não entraram no radar dos investidores.

No caso de Kepler Weber, ele conta que ação está tendo seu melhor ano em 2022 e já quase 60% no ano. Apesar disso, os múltiplos da empresa ainda continuam muito interessantes. “Investimos nela desde 2013, ela cresce em todos os sentidos há anos e é referência no setor agro”, disse ele.

Já no caso da Lavvi e Wilson Sons, Maisonnave destacou a relevâncias delas em seus setores, construção e de portos, respectivamente. Porém, pontua que os ativos caem no acumulado do ano. “É difícil entender porque estão tão descontadas”, afirma o sócio da Tarpon.

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Para mais detalhes sobre as estratégias e posições de Raphael Maia, CIO da Organon Capital, e Rafael Maisonnave, sócio e gestor de portfólio na Tarpon Capital, confira o episódio 156 do Stock Pickers.

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