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Investir no exterior não se limita a comprar ações de grandes empresas de tecnologia nos Estados Unidos, ao contrário do que muitos investidores brasileiros parecem crer. Existem pelas bolsas mundiais oportunidades de proporções continentais e muitas delas estão na China.
E essas oportunidades, segundo nossos convidados, vêm de uma mudança substancial que o país e sua população viveram nas últimas décadas. Há 40 anos, a economia chinesa representava 1% do PIB e sua renda per capita era de US$ 180. Hoje, o país é responsável por 33% do PIB global e a renda per capita é de US$ 10 mil.
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Ou seja, os chineses não são mais apenas a mão de obra barata para a indústria global. São o maior mercado consumidor do mundo e têm dinheiro no bolso. Ruy Cavendish, da ARC Capital, e Fernando Araújo, da FCL, apresentaram empresas que se beneficiam desse movimento. Algumas delas são:
Kweichow Moutai: fabricante do Moutai, uma marca de baiju, um destilado alcoólico chinês. A empresa também é uma das que compõem o portfólio do JP China.
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Nong Fu: engarrafadora e distribuidora de água mineral. Com o aumento da renda, os chineses passaram a garantir a qualidade da sua água comprando água mineral
Foo-Chow: empresa do setor de death care, que presta serviços como velórios. Na China existe uma tradição de cerimônias cremação sofisticadas e de luxo.
Anta: fabricante de materiais esportivos.
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RLX: empresa fabricante de cigarros eletrônicos.
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