30% ao ano com Petrobras e um kit Brasil diferente: as teses de Navi e Legacy

Um comprado e um vendido em bolsa dividiram a mesa do Stock Pickers, nesta quinta, para debater o mercado brasileiro

Josué Guedes

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Na semana em que o Copom elevou a taxa básica de juros (Selic) para 6,25%. convidamos dois gestores para falar do dilema atual do mercado: Renda Fixa vs. Bolsa.

Enquanto o Banco Central baixava a taxa de juros naquele ciclo que levou a Selic para 2%, era comum ver quem pregasse a morte da renda fixa, mas, para Felipe Guerra, gestor multimercado da Legacy, a história não é bem assim. A verdade é que a renda fixa nunca morreu, porque sempre existirão oportunidades neste mercado.

Mas o fluxo de dinheiro atualmente, com a alta da Selic, realmente está na direção da renda fixa, apesar da bolsa continuar atrativa. Nesse cenário, a Legacy está com uma posição vendida em bolsa (net do fundo) e dólar também há 2 meses capturando o carrego nas duas pontas.

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Por outro lado, Felipe Campos, gestor de ações da Navi, enxerga boas oportunidades na bolsa para quem faz o dever de casa, apesar de ver uma virada de fluxo da bolsa em direção à renda fixa.

Abrindo a carteira da Navi, a maior posição do fundo, há bastante tempo, é Petrobras (PETR4). Para ele, tem tanto barulho em torno da empresa, que poucos enxergam o retorno: 30% a.a. Negociando a múltiplos abaixo de estatais russas, que possuem péssima governança, para Campos, a assimetria da estatal brasileira de petróleo fica cada vez maior, pois a empresa gera muito caixa e paga bons dividendos enquanto o preço fica no mesmo nível há muito tempo.

De forma resumida, a empresa hoje está mais barata do que no período do governo da presidente Dilma e mesmo que fizessem tudo que fizeram naquele tempo hoje, a empresa ainda está muito barata.

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A conversa completa você irá conferir durante o episódio no vídeo acima ou direto em nosso canal no Youtube.