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A “chuva preta” decorrente da fumaça das queimadas que ocorrem em diferentes estados do país é esperada nos próximos dias em pelo menos quatro estados: São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Segundo meteorologistas, o fenômeno é causado pela fuligem da fumaça, que se combina com outros poluentes da atmosfera e se mistura com as gotas de chuva. A água contaminada pode poluir a vegetação, afluentes e rios.
A cidade de São Paulo já registra incidência da chuva poluída desde quarta-feira (11), na Zona Oeste, próxima ao município de Osasco. O interior, entretanto, deve ser o mais prejudicado, devido à intensidade das queimadas nos últimos dias.
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Com a aproximação de uma frente fria que vem da região Sul, a fumaça sobre o estado de São Paulo poderá aumentar no fim de semana, gerando mais focos de “chuva preta”.
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De acordo com o Climatempo, os ventos tendem a ser moderados a fortes na sexta-feira (13) e devem piorar no sábado (14), trazendo mais fumaça para o estado. Outros fenômenos poderão ocorrer no fim de semana, como redemoinhos de fumaça e poeira, além de cortinas de poeira devido à velocidade dos ventos.
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Região sul
A MetSul Meteorologia afirma que todas as regiões do Rio Grande do Sul podem registrar “chuva preta” entre quarta (11) e quinta-feira (12), com a chegada de uma frente fria. A previsão é de que o fenômeno atinja a capital, Porto Alegre, e a região metropolitana do estado.
Na sexta-feira, a chuva deve se expandir em Santa Catarina e no Paraná, permanecendo durante o fim de semana. As chuvas vão se misturar com as fuligens do “corredor de fumaça” vindo da Amazônia, segundo a instituição.
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Recomendações
O governo do Rio Grande do Sul divulgou orientações para a população tomar cuidados em relação à intensa fumaça no ar e à chuva preta. As principais recomendações são:
- Mantenha a atenção às previsões meteorológicas e à qualidade do ar
- Mantenha-se hidratado, com as vias respiratórias úmidas
- Evite atividades ao ar livre e mantenha portas e janelas fechadas
- Grupos vulneráveis, como crianças, idosos e gestantes, devem ficar atentos a sintomas respiratórios e buscar atendimento médico, se necessário
- Máscaras são recomendadas para pessoas com condições crônicas, como pneumopatias, cardiopatias e problemas imunológicos