“Atualizar desconforto”: Anvisa apresenta novas imagens de advertência para cigarros

Objetivo é garantir a eficácia da comunicação ao público sobre os riscos do uso de produtos derivados do tabaco

Camille Bocanegra

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentou, nesta sexta-feira (18), as novas imagens de advertência que estarão presentes nas caixas de cigarros e em outros produtos fumígenos derivados do tabaco no Brasil. As mudanças foram discutidas em audiência pública em Brasília, aberta ao público.

Novas imagens presentes na proposta para as embalagens de produtos fumígenos derivados do tabaco (Reprodução/Anvisa)

O objetivo da atualização, de acordo com o diretor da Anvisa, Daniel Pereira, é que as imagens voltem a causar impacto nos consumidores.

“Nosso foco foi a atualização dessas imagens, porque, quando uma imagem permanece por muito tempo na advertência, ela perde a função de criar desconforto para quem fuma”, afirmou Pereira ao portal g1.

Nova imagem parte da proposta para expositores e mostruários de produtos fumígenos derivados do tabaco (Reprodução/Anvisa)

Segundo comunicado da Anvisa, a atualização é uma forma de “garantir a manutenção da eficácia de comunicar ao público os principais danos à saúde causados pelo consumo dos derivados do tabaco e as principais substâncias (causadoras desses danos) que estão contidas nesses produtos”.

Para chegar à proposta, a agência promoveu um estudo de avaliação das atuais advertências. A partir daí, foi criado um grupo técnico composto por especialistas, com foco na realização de levantamento e análise de requisitos técnicos.

Em agosto, foi aprovada uma consulta pública. A expectativa da Anvisa é que o processo se encerre rapidamente e que as novas imagens possam ser exibidas em breve nas caixas e mostruários.

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“É importante ressaltar que essas advertências sanitárias consistem em uma das campanhas de comunicação em saúde mais efetivas já desenvolvidas no país, tendo colaborado significativamente para a política de saúde pública de combate ao tabagismo”, afirmou a Anvisa.