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Um dos nomes especulados como potencial candidato à Presidência da República nas eleições de 2026, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que está em seu segundo mandato, admitiu que se sente “convocado” a participar do próximo pleito, ainda que não, necessariamente, como postulante ao Palácio do Planalto.
Em entrevista ao programa “Pânico”, da Jovem Pan, na segunda-feira (5), Zema despistou quando questionado se disputaria a Presidência daqui a dois anos.
“Estou à frente de Minas Gerais para fazer o que é melhor pelo estado. Se tivermos uma boa gestão, se formos bem avaliados, talvez esse caminho possa se concretizar no futuro”, disse o governador.
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“Há coisas que a Deus pertencem. Uma coisa eu garanto: em 2026, vou estar de prontidão para acompanhar o melhor candidato da direita, porque o que temos hoje no Brasil não dá certo e me sinto convocado automaticamente”, completou Zema.
Desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), impossibilitado de disputar o Planalto em 2026, o nome de Zema vem ganhando força no campo conservador.
Além dele, são considerados potenciais candidatos de oposição em 2026 os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).
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Encontro com Lula
Apesar das diferenças políticas, Romeu Zema promete uma recepção cordial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem se reunirá na quinta-feira (8). O petista tem uma série de compromissos no estado.
Na entrevista à Jovem Pan, Zema afirmou que pretende tratar com o presidente de eventuais mudanças no programa Bolsa Família, uma das maiores vitrines da gestão federal na área social.
“Tem que ter algo automático para que a pessoa volte automaticamente ao Bolsa Família, caso perca o emprego. Para que a pessoa não tenha medo de arriscar”, defendeu o governador.
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“Irei recebê-lo bem. Irei passar os problemas de Minas. E vejo que, apesar de eu não ter concordância com ele, respeito é bom em todo lugar”, completou Zema.
Embora ainda não haja nenhuma definição oficial neste momento, a tendência majoritária no PT é o apoio à candidatura de Lula à reeleição em 2026. Se o presidente, que hoje tem 78 anos, estiver em boas condições de saúde e quiser disputar um novo mandato, será o candidato do partido.