XP/Ipespe: 49% acreditam que mandato de Bolsonaro sem Moro será ruim ou péssimo

Outro questionamento revela que 67% dos brasileiros esperam que a saída tenha impacto negativo para o país

Equipe InfoMoney

(Isaac Amorim/MJSP)
(Isaac Amorim/MJSP)

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SÃO PAULO – Quase metade dos brasileiros acreditam que o restante do mandato do presidente Jair Bolsonaro será ruim ou péssimo após a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça. É o que mostra rodada da pesquisa XP/Ipespe divulgada neste sábado (25).

À mesma questão, 18% disseram que o resto do governo será bom e 25%, regular. A amostra que não quis responder ou disse não saber corresponde a 9%.

O levantamento foi feito de maneira excepcional entre os dias 23 e 24 de abril, com 800 entrevistas representativas da população e margem de erro de 3,5 pontos percentuais, para captar o sentimento da mudança no governo na última sexta-feira.

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(fonte: XP/Ipespe)

A pergunta foi feita depois de uma série de outros questionamentos, relacionados ou não com a saída do ex-ministro, mas que afetaram o efeito do questionário ao conscientizar os entrevistados da movimentação no governo.

Reprovação nas máximas

Conforme o estudo, a desaprovação do governo, caracterizada pela avaliação de ruim ou péssimo, segue em seu maior patamar, atingido pela primeira vez em março: 42%. A aprovação (ótimo ou bom) ficou em 32%. Dos entrevistados, 24% avaliam o governo de forma regular e outros 3% disseram não saber ou não responderam.

(fonte: XP/Ipespe)

Antes da pergunta sobre o futuro do governo sem Moro, a pesquisa questionou os respondentes sobre seu conhecimento acerca da saída do ministro. Apenas 22% não haviam tomado conhecimento, enquanto 77% sabiam e 1% não soube responder.

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A pergunta seguinte foi sobre a aprovação da opção de Moro pela demissão. Dos pesquisados 44% aprovaram a escolha, 42% desaprovaram e 14% não sabiam ou não responderam.

(fonte: XP/Ipespe)

Outro questionamento revela que 67% dos brasileiros esperam que a saída tenha impacto negativo para o país, 16% acreditam que não haverá impacto e apenas 10% veem impacto positivo. Não souberam responder 8%.

(fonte: XP/Ipespe)