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O Brasil foi retirado da lista de países nos quais o X (antigo Twitter diz permitir anúncios políticos. Pelo menos até a última terça (29), o país ainda estava no rol de nações em que eram permitidos “anúncios de conteúdo político”, não constando apenas na listagem de permissão para “anúncios de campanha política”. Agora, o Brasil não está em nenhuma das duas opções de publicidade. As informações são do UOL.
A mudança ocorreu na mesma semana em que vence o prazo para as plataformas se adequem às novas regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tornam obrigatória a disponibilização de repositório de anúncios de conteúdo político eleitoral pelas empresas que oferecem este tipo de serviço.
A reportagem lembra que a corte deu um prazo de 60 dias, a contar da data em que a resolução passou a vigorar, o que ocorreu em 1º de março.
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A mudança no X também ocorre semanas depois do embate do empresário Elon Musk com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
O dono da rede X acusou o magistrado de censura e ameaçou descumprir ordens judiciais no Brasil. Por isso, se tornou alvo de investigação em inquérito da corte
O X passou a permitir anúncios políticos no Brasil em 2023. Musk fechou a compra da empresa no final de 2022 e tem feito desde então uma série de mudanças, tendo inclusive demitido boa parte da equipe que fazia moderação de conteúdo. Isso tem gerado críticas de especialistas sobre a circulação de desinformação eleitoral na plataforma.
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Na última semana, o Google já havia anunciado que deixaria de permitir a veiculação de anúncios políticos no Brasil via Google Ads, o que inclui o YouTube, também por conta da resolução do TSE.