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A saída de João Doria da disputa pela Presidência da República alimenta expectativas sobre o que acontece agora.
Enquanto o PSDB sinaliza que apoiará Simone Tebet, pré-candidata ao Planalto pelo MDB, cientistas políticos estudam o que acontecerá com os votos de quem declarava apoio ao ex-governador de São Paulo.
Para a XP Política, não há um único candidato que será beneficiado pela desistência do tucano — o mais provável é que os votos em Doria se pulverizem entre candidaturas rivais.
Cruzando os dados das últimas três pesquisas Ipespe, quando o nome de Doria não está na disputa, a maior fatia dos votos (38%) migra para brancos, nulos e indecisos.
O restante se redistribui de maneira pulverizada entre os adversários, com vantagem a Ciro Gomes, que herda a maior fatia dos eleitores de Doria (17%).
Em seguida, empatados, o ex-presidente Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro ficam com 11% cada um, o que equivale a um ganho de 0,3 ponto percentual nas pesquisas, segundo a XP. Simone Tebet vem em seguida, com 9%.
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A candidata Vera, do PSTU, levaria 5% dos eleitores de Doria, enquanto Felipe d’Ávila (Novo), 3%, e Eymael, do Democracia Cristã, levaria 2%. André Janones (Avante) e Luciano Bivar (União Brasil) herdariam 1% cada um.
As três últimas pesquisas Ipespe ouviram 1.000 eleitores cada uma, em todo o território nacional. Elas estão registradas no TSE sob os números BR-08011/2022, BR-020603/2022 e BR-03473/2022.
A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95,5% (o que significa que se a pesquisa fosse realizada 100 vezes, em 95 delas o resultado ficaria dentro da margem de erro).