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Neste domingo (6), dia do primeiro turno das eleições municipais, a população de São Paulo (SP), maior colégio eleitoral do Brasil, elegeu os 55 vereadores que vão compor a Câmara Municipal da cidade entre 2025 e 2028.
O campeão de votos para o Legislativo paulistano foi Lucas Pavanato (PL), apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que recebeu 161.386 votos.
A segunda candidata mais votada foi Ana Carolina Oliveira (Podemos), mãe de Isabella Nardoni, brutalmente assassinada, em 2008, com apenas 5 anos. Ela recebeu mais de 129,5 mil votos.
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Leia também: O que faz um vereador e como ele é eleito?
Completam o grupo dos 10 candidatos mais bem votados para a Câmara dos Vereadores de São Paulo Dr. Murillo Lima (PP), Sargento Nantes (PP), Amanda Paschoal (PSOL), Rubinho Nunes (União Brasil), Luana Zarattini (PT), Luana Alves (PSOL), Sandra Tadeu (PL) e Pastora Sandra Alves (União Brasil).
Como funciona a eleição para vereador?
O processo eleitoral brasileiro obedece a dois sistemas distintos para cargos políticos: o majoritário e o proporcional, que têm regras de contagem de votos diferentes.
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A eleição majoritária é utilizada para escolher os representantes do Poder Executivo (ou seja, prefeito e vice-prefeito). Neste sistema, a chapa mais votada é eleita, considerando os votos válidos, excluídos os votos em branco e os nulos.
Já os representantes das Câmaras Municipais são eleitos pelo sistema proporcional, modelo mais complexo do que o majoritário. Neste caso, os eleitores podem optar por votar nominalmente em seu candidato ou somente na legenda partidária, mas é o partido que antes recebe os votos em disputa.
No sistema proporcional, a transformação dos votos recebidos pelos partidos e seus candidatos em assentos efetivos nas casas legislativas ocorre em etapas. Na primeira, calcula-se o quociente eleitoral ‒ a divisão entre a quantidade de votos válidos registrados e o número de cadeiras em disputa, desprezando-se a fração, se igual ou inferior a 0,5, ou arredondando-se para 1, se superior.
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Na sequência, calcula-se o quociente partidário ‒ resultado da divisão entre o número de votos válidos e o quociente eleitoral. Este número, desprezando qualquer fração no cálculo, definirá a quantidade de assentos que um partido terá direito na casa legislativa.
Isso explica o fato de, às vezes, um candidato receber um volume expressivo de votos, mas não ser eleito, porque seu partido não conseguiu atingir o número mínimo de votos definido pelo quociente eleitoral. Por outro lado, é possível que um candidato de um partido que tenha recebido menos votos seja eleito, caso sua sigla tenha obtido votos suficientes para superar o quociente eleitoral e ele tenha se destacado entre os mais votados naquela legenda.
A quantidade de vagas obtidas por cada partido varia conforme o número de vezes que ultrapassa o quociente eleitoral. Dentro da sigla, as vagas são preenchidas pelos candidatos em ordem decrescente de votos conquistados.
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Veja a lista dos 55 vereadores eleitos em São Paulo:
- Lucas Pavanato (PL) 161.386 votos
- Ana Carolina Oliveira (Podemos) 129.563
- Dr. Murillo Lima (PP) 113.820
- Sargento Nantes (PP) 112.484
- Amanda Paschoal (PSOL) 108.654
- Rubinho Nunes (União Brasil) 101.549
- Luna Zarattini (PT) 100.921
- Luana Alves (PSOL) 83.262
- Dra Sandra Tadeu (PL) 74.511
- Pastora Sandra Alves (União Brasil) 74.192
- Silvão Leite (União Brasil) 63.988
- Isac Félix (PL) 62.275
- Zoe Martinez (PL) 60.272
- Rodrigo Goulart (PSD) 58.715
- Danilo Do Posto De Saúde (Podemos) 58.676
- Gabriel Abreu (Podemos) 58.581
- Edir Sales (PSD) 58.190
- Alessandro Guedes (PT) 58.183
- Celso Giannazi (PSOL) 57.789
- Cris Monteiro (Novo) 56.904
- Silvinho (União Brasil) 53.453
- Thammy Miranda (PSD) 50.234
- Nabil Bonduki (PT) 49.540
- Janaina Paschoal (PP) 48.893
- Fabio Riva (MDB) 44.627
- Major Palumbo (PP) 43.455
- Rute Costa (PL) 43.090
- Sidney Cruz (MDB) 42.988
- George Hato (MDB) 42.837
- Sansão Pereira (Republicanos) 42.229
- André Santos (Republicanos) 41.379
- Hélio Rodrigues (PT) 40.753
- Amanda Vettorazzo (União Brasil) 40.144
- Marcelo Messias (MDB) 40.079
- Marina Bragante (Rede) 39.147
- Tripoli (PV) 39.039
- Simone Ganem (Podemos) 38.540
- Sandra Santana (MDB) 38.326
- João Jorge (MDB) 36.296
- Ely Teruel (MDB) 35.622
- Professor Toninho Vespoli (PSOL) 34.735
- Silvia Da Bancada Feminista (PSOL) 34.537
- Sonaira Fernandes (PL) 33.957
- Dr. Milton Ferreira (Podemos) 33.493
- João Ananias (PT) 33.225
- Kenji Palumbo (Podemos) 32.495
- Ricardo Teixeira (União Brasil) 31.566
- Jair Tatto (PT) 30.905
- Eliseu Gabriel (PSB) 30.706
- Dheison (PT) 30.575
- Senival Moura (PT) 30.480
- Renata Falzoni (PSB) 30.206
- Keit Lima (PSOL) 27.769
- Adrilles Jorge (União Brasil) 25.038
- Gilberto Nascimento (PL) 22.306