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Depois de ensaiar um tom mais moderado no debate da semana passada no SBT, o empresário e influenciador Pablo Marçal, candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo (SP), voltou a protagonizar um tumulto generalizado no encerramento do encontro promovido pelo Grupo Flow, na noite de segunda-feira (23).
Depois de ter sido advertido três vezes pelo mediador do programa, o jornalista Carlos Tramontina, em suas considerações finais, Marçal foi expulso do debate. Após a expulsão, houve uma correria e seguranças e assessores invadiram o estúdio.
Nahuel Medina, cinegrafista e sócio de Marçal, agrediu Duda Lima, marqueteiro do prefeito Ricardo Nunes (MDB), com um soco no rosto.
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O assessor do candidato do PRTB foi detido pela PM. Cinco viaturas da polícia foram deslocadas até o Esporte Clube Sírio, onde o debate foi realizado, e os envolvidos foram encaminhados para o 16º Distrito Policial (DP), na Vila Clementino, zona sul da capital.
“Nós vamos entrar em uma guerra e, se não tiver revolta do povo, não vai ter como resolver isso nesta cidade”, afirmou Marçal, em um vídeo publicado em suas redes sociais já na madrugada desta terça-feira (24).
Segundo o candidato do PRTB, o soco de Medina em Duda Lima foi motivado por uma agressão anterior do marqueteiro de Nunes.
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“Ele avançou e agrediu o integrante da minha equipe. E ele [Medina], na reação, acabou desferindo um soco contra ele”, minimizou Marçal.
“Tem gente agredindo para todo lado”, prosseguiu o influenciador. “Não dá pra lidar de outro jeito com esses bandidos.”
Nas redes sociais, Medina publicou um vídeo mostrando a mão machucada. “Eu só me defendi instintivamente”, escreveu o assessor de Marçal.
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O soco desferido contra o marqueteiro de Nunes foi na altura do supercílio. Duda Lima, que deixou o estúdio sangrando, fez um curativo e está em observação. Ainda não há informação se ele será levado ou não ao hospital.
Segundo assessores de Pablo Marçal, o marqueteiro de Nunes teria tentado cobrir a câmera do celular de Medina, que o agrediu.
Leia tudo sobre o debate:
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A confusão
O oitavo debate entre os principais candidatos à prefeitura de São Paulo caminhava para um desfecho tranquilo, sem grandes ofensas entre os concorrentes, até que Pablo Marçal (PRTB) não se conteve.
Em suas considerações finais, a poucos segundos do encerramento do programa, o empresário e influenciador fez acusações contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, e voltou a afirmar que o emedebista será preso caso Marçal se eleja.
Neste momento, o mediador do debate, o jornalista Carlos Tramontina, fez a primeira advertência ao candidato do PRTB. Mesmo assim, Marçal continuou atacando Nunes em sua fala e, assim, recebeu a segunda advertência.
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De acordo com as regras do debate, o candidato que levasse três advertências seria expulso do programa. Após a bronca, Marçal ficou alguns segundos em silêncio e, faltando cerca de 10 segundos para que seu tempo terminasse, voltou a acusar Nunes e a dizer que o prefeito seria preso.
Cumprindo as regras do debate, Carlos Tramontina, então, expulsou Marçal do programa – e uma confusão generalizada teve início nos estúdios.
A transmissão do Flow foi encerrada, e o debate terminou de forma melancólica.
Após a expulsão de Marçal, houve uma correria e seguranças e assessores invadiram o estúdio. No meio da confusão, o marqueteiro de Nunes, Duda Lima, teria sido agredido com um soco no rosto. Segundo Carlos Tramontina, Lima estava sangrando.
“Eu tive que paralisar o debate para excluir o candidato Pablo Marçal, que reiteradamente desrespeitava as regras, e na saída dele houve uma confusão e o assessor do prefeito Ricardo Nunes foi agredido, levou um soco no rosto, está sangrando bastante neste momento. A gente lamenta profundamente porque o debate foi muito bom, mas no final tivemos essa confusão”, disse o mediador do debate.
Antes do início do debate, nos bastidores, Marçal e Nunes já haviam trocado ofensas.