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SÃO PAULO – O TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), sediado em Brasília, afastou os perigos de que os processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltassem para a “estaca zero”.
Nesta quinta-feira (1) foi decidido que estes processos, que incluem ainda os ex-deputados Geddel Vieira Lima, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves vão permanecer sob a relatoria do juiz federal Vallisney Oliveira, titular da 10ª Vara Federal, responsável pelo julgamento das ações penais oriundas das operações Zelotes, Sépsis e Cui Bono, da Polícia Federal.
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A medida foi tomada pela corregedoria do tribunal após procuradores responsáveis pelos casos questionarem o ato que determinou a redistribuição dos processos para 12ª Vara, criada, de acordo com o TRF, para desafogar o trabalho de Vallisney Oliveira, por ser o único juízo especializado para julgar ações sobre corrupção na Justiça Federal em Brasília.
Isso ocorreu porque as duas repartições vão passar a dividir os processos sobre crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A intenção é dar mais agilidade à análise dos processos.
Ao rever o deslocamento dos processos, o tribunal decidiu que os processos em que houve audiências ou interrogatórios não serão mais remetidos à 12ª Vara. Segundo procuradores do Núcleo de Combate à Corrupção, cerca de 16 processos das operações poderiam sofrer atrasos porque os novos juízes levariam tempo para ficarem a par de todo material.
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(Com Agência Brasil)