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Uma torre de energia, operada sob concessão pelo grupo Taesa (TAEE11), foi alvo de ataque na última quinta-feira (12). A ocorrência foi registrada às 14h47 (horário de Brasília) e afetou a Linha Assis − Sumaré, localizada no Município de Rio das Pedras (SP).
As 11h24 (horário de Brasília) desta sexta-feira (13), as units da Taesa (TAEE11) operavam em leve queda, de 0,52%, a R$ 34,75.
Em nota, a companhia fala em “uma nova tentativa de ato de sabotagem contra o bem público” e destaca que, “embora tenha ocorrido a tentativa de derrubada da torre, os danos provocados não resultaram em interrupção da prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica”. A empresa informou estar atuando na recomposição do ativo para evitar outros danos.
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que teve conhecimento do evento, que já foi reportado para o Ministério de Minas e Energia e autoridades de segurança. “Antecipadamente, as avarias foram identificadas após a determinação da ANEEL de reforço na segurança das instalações alinhada à rotina definida pelo MME”, diz a agência em nota.
Este é o quarto caso registrado de ataques a torres de transmissão de energia do país, desde o último domingo (8), quando apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protagonizaram atos golpistas em Brasília, que culminaram na invasão e na depredação das sedes dos Três Poderes.
Pelo menos 6 torres de transmissão já haviam sido danificadas em municípios de Rondônia e do Paraná, afetando ativos da Eletrobras (ELET6) e do grupo Evoltz. Os casos estão sendo monitorados pelo Gabinete de Acompanhamento da Situação do Sistema Elétrico Brasileiro, instalado pelo Ministério de Minas e Energia em meio à percepção de ataques ao sistema.
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Para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica nos principais centros urbanos do país, o Ministério de Minas e Energia e Operador Nacional do Sistema (ONS) colocaram em prática medidas emergenciais.