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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está no Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (15), em sua terceira visita ao estado desde o início da tragédia que já deixou 149 mortos em razão das enchentes. Dos 497 municípios do estado, 446 foram afetados.
“A gente vai anunciar que todo mundo que perdeu a casa, vai ter sua casinha”, disse o presidente, ao desembarcar na Base Aérea de Canoas (RS), ao lado de uma comitiva de ministros e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
Lula seguiu para São Leopoldo (RS) e visitou um abrigo da cidade. Na sequência, se reuniu com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).
A previsão é a de que o presidente anuncie novas medidas para recuperação do estado. Entre elas, estaria a liberação de um auxílio direto para as famílias desabrigadas e a criação de um ministério extraordinário de apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul.
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Os comandantes da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen; do Exército, general Tomás Miguel Paiva; e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, também acompanham Lula.
Ao todo, 10 ministros do governo integram a comitiva de Lula no Rio Grande do Sul:
- Rui Costa (Casa Civil)
- Fernando Haddad (Fazenda)
- Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional)
- Wellington Dias (Assistência Social, Família e Combate à Fome)
- Jader Filho (Cidades)
- Renan Filho (Transportes)
- Nísia Trindade (Saúde)
- José Múcio Monteiro (Defesa)
- Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima)
- Paulo Pimenta (Secom, que agora será ministro extraordinário da reconstrução do RS)
Pacheco e Lira ausentes
Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não aceitaram o convite de Lula para viajar ao Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (15). Ambos argumentaram que tinham compromissos legislativos e não poderiam se ausentar de Brasília (DF).
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Na madrugada desta quarta, a Câmara aprovou o projeto de lei encaminhado pelo governo que suspende o pagamento de 100% da dívida do estado com a União pelos próximos 3 anos. O texto deve ser votado pelo Senado ainda hoje.
(Com Agência Brasil)