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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), prestou uma homenagem ao ex-presidente Michel Temer (MDB), nesta segunda-feira (23), dia do aniversário de 84 anos do político que governou o Brasil entre 2016 e 2018.
Em mensagem publicada no Instagram, Tebet cumprimenta Temer e afirma que “sua contribuição ao Brasil, com foco na pacificação política e no desenvolvimento econômico, é parte importante da nossa história”.
“Meu respeito e admiração pelo seu trabalho incansável em prol de um país mais justo e próspero”, completa a ministra do Planejamento.
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Michel Temer assumiu a Presidência da República após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, um dos maiores traumas da história do partido. Ele governou o país até 31 de dezembro de 2018 e deu lugar a Jair Bolsonaro, que assumiu em 1º de janeiro de 2019.
Temer foi vice-presidente da República entre 2011 e 2016 – foi eleito em 2010 e reeleito em 2014 na chapa de Dilma. Meses antes do impeachment, a petista rompeu com seu vice e o acusou de participar de um “golpe” para apeá-la do cargo.
A tese do “golpe” até hoje é defendida por importantes lideranças do PT, entre as quais o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em diversos discursos e pronunciamentos durante o atual mandato, Lula disse que Dilma foi vítima de uma trama golpista.
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Em janeiro do ano passado, pouco depois de assumir a Presidência pela terceira vez, Lula afirmou que herdou um país “semidestruído” pelos governos Temer e Bolsonaro.
“O Brasil não tinha mais fome quando deixei a Presidência e hoje tem 33 milhões de pessoas passando fome. Significa que quase tudo que fizemos de benefício social no país, em 13 anos de governo, foi destruído em seis anos ou, melhor, em sete anos: três do golpista Michel Temer e quatro do governo Bolsonaro”, afirmou Lula, na ocasião.
Em 2016, a então senadora Simone Tebet votou favoravelmente ao impeachment de Dilma. Ao justificar o voto pela cassação, a emedebista afirmou: “Há um muro muito grande a separar o povo brasileiro de seu futuro, e é esse muro que venho, a partir de hoje, derrubar. É o muro da crise econômica, social e institucional, da instabilidade e da insegurança jurídica. Venho com convicção afirmar ao Brasil que voto ‘sim’ pelo juízo de admissibilidade desse processo de impeachment”.