TCU vai continuar rigoroso na avaliação das contas públicas, diz novo presidente

Em seu discurso, Vital do Rêgo reforçou que a corte vai acompanhar o problema das obras inacabadas e disse que o órgão de controle tem como meta "ensinar a não errar"

Estadão Conteúdo

Vital do Rêgo Filho, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Vital do Rêgo Filho, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, afirmou nesta quarta-feira (11) que a corte continuará “rigorosa” na avaliação das contas públicas, com apoio às “reformas estruturais”. 

Ele foi empossado como presidente do TCU para o ano de 2025.

Em seu discurso, Vital do Rêgo reforçou que a corte vai acompanhar o problema das obras inacabadas e disse que o órgão de controle tem como meta “ensinar a não errar”. 

Em outra frente, ele comentou que a plataforma denominada “Climate Scanner” terá novos resultados no ano que vem.

Até hoje, 145 países já se incorporaram a esse sistema que visa integrar os resultados monitorados pelos órgãos de controle, em uma espécie de auditoria global sobre o clima mundial. “Em novembro do ano que vem, teremos os dados de todos os países para apresentar na COP 30, a ser realizada em Belém do Pará. Todo esse compilamento vai estar pronto no próximo ano”, afirmou Vital do Rêgo.

O novo presidente do TCU também reforçou que o Brasil continuará na presidência da Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI) em 2025, quando será apresentada uma nova auditoria global – para avaliar como os países estão enfrentando a pobreza e a fome em seus territórios. 

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“É a forma de oferecer nossa contribuição à Aliança Global contra a Fome”, afirmou Vital do Rêgo, em relação ao programa do governo federal apresentado no âmbito do G20.

Sobre a Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos (SecexConsenso), Vital do Rêgo ressaltou que apenas 12 acordos firmados representaram “um benefício de R$ 16,5 bilhões aos cofres públicos”.

“Temos, em acompanhamento, mais de 30 propostas de consenso que, se aprovadas por todos os órgãos envolvidos, têm o potencial de destravar a lenta e litigiosa máquina estatal, que muitas vezes impossibilita ou limita a implantação de políticas públicas”, mencionou.