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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o nome político que mais inspira confiança no mercado financeiro, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (19). Segundo o levantamento, 68% dos agentes financeiros entrevistados afirmam confiar no governador paulista, enquanto apenas 3% dizem o mesmo sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Enquanto Tarcísio lidera com folga, Lula aparece na lanterna: além dos 3% que dizem confiar no presidente, 4% afirmam confiar “mais ou menos”, enquanto 93% dizem confiar “pouco ou nada” no chefe do Executivo.
O levantamento foi realizado entre os dias 12 e 17 de março com 106 fundos de investimentos localizados em São Paulo e Rio de Janeiro. Os entrevistados incluem gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão do mercado financeiro. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos.
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Governadores superam Haddad e Galípolo
Outros governadores também aparecem bem posicionados no ranking de confiança do mercado financeiro. Romeu Zema (Novo-MG) conta com a confiança de 36% dos entrevistados, seguido por Ratinho Jr. (PSD-PR), com 23%, e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), com 17%.
Esses percentuais superam até mesmo a confiança depositada no presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo (10%), e no ministro da Fazenda, Fernando Haddad (5%). A avaliação reflete o crescente distanciamento do mercado financeiro em relação à política econômica do governo federal e um movimento de aproximação com gestores estaduais.
Simone Tebet tem pior avaliação
A pesquisa também revelou que a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, tem o pior desempenho entre os membros do governo federal. Apenas 2% dos entrevistados afirmam confiar nela, enquanto 17% dizem confiar “mais ou menos” e 81% responderam que confiam “pouco ou nada”.
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Os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também aparecem nas últimas posições do ranking. Apenas 19% dos agentes financeiros confiam “mais ou menos” em Motta, enquanto 81% dizem confiar “pouco ou nada”. No caso de Alcolumbre, 9% disseram confiar “mais ou menos”, e 91% afirmam confiar “pouco ou nada”.
Distanciamento do mercado com Lula e Haddad
O levantamento da Quaest reforça a percepção de que o mercado financeiro segue desconfiado em relação à condução econômica do governo federal. O próprio Haddad, que chegou a ser visto com bons olhos pelo setor em seus primeiros meses no cargo, viu sua avaliação despencar na mesma pesquisa, refletindo a insatisfação com medidas tributárias e a condução da política fiscal.