Tarcísio diz que privatização da Emae sai no 1º semestre e que “Sabesp vamos ver”

Desestatização da Sabesp é uma operação consideravelmente maior e deve ser feita através de uma capitalização, assim como a Eletrobras

Equipe InfoMoney

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se cumprimentam em cerimônia em Santos (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se cumprimentam em cerimônia em Santos (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta sexta-feira (2) que a privatização da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A., sucessora da Light e da Eletropaulo no estado), deve sair no primeiro semestre deste ano.

Para a desestatização da Sabesp (SBSP3), que é uma operação consideravelmente maior, Tarcísio não deu previsão. “Emae, sim. Sabesp vamos ver”, disse o governador ao Estadão, ao ser questionado se as operações sairiam na primeira metade de 2024.

A venda da Emae (EMAE4), empresa de águas e energia controlada pelo governo estadual, é vista como um teste para o apetite do mercado para a Sabesp, que é considerada uma das maiores empresas de saneamento do mundo em população atendida.

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São 28,4 milhões de pessoas abastecidas com água e 25,2 milhões de pessoas com coleta de esgoto, segundo a própria empresa, que deve ser privatizada através de uma capitalização, como a Eletrobras (ELET3; ELET6).

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Túnel que liga Santos ao Guarujá
O governador falou com a imprensa na saída de evento em que o governo federal e o de São Paulo oficializaram a parceria para construir o túnel imerso que ligará Santos ao Guarujá, no litoral de São Paulo. A solenidade também foi em comemoração aos 132 anos do Porto de Santos, onde a cerimônia foi realizada.

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O evento foi marcado pela troca de afagos entre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Tarcísio, que é afilhado político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontado como possível candidato à Presidência em 2026 (veja no vídeo abaixo). Caso Lula tente a reeleição, os dois podem se enfrentar diretamente nas urnas.

Tarcísio disse que o projeto que será executado para a obra será o da Dersa, estatal do governo paulista, e não o da Autoridade Portuária de Santos (APS), que é ligada ao governo federal. Ele afirmou que o projeto da Dersa está maduro e atende às necessidades técnicas do túnel.

O empreendimento está incluído nas obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e será resultado de uma parceria público-privada (PPP), com R$ 5,8 bilhões em investimentos previstos. Lula disse que a construção do túnel é muito custosa, por isso será feita com parcerias privadas, e vai aproveitar o projeto já desenvolvido pelo estado de São Paulo.

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“Nós vamos fazer uma parceria, para fazer conjuntamente esse nosso querido ‘Eurotúnel’, que é muito pequeno, mas é muito importante”, afirmou o presidente em referência à ligação entre França e Inglaterra. O túnel Santos-Guarujá ficará imerso sob o fundo do canal, a uma profundidade de 21 metros entre os dois municípios, e será o primeiro do tipo na América Latina, com 860 metros entre as margens.

(Com Estadão Conteúdo)

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