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Vereador eleito em Belo Horizonte (MG), Pedro Rousseff (PT) foi intimado, na terça-feira (5), a depor na Polícia Federal (PF) sobre uma doação feita para sua campanha eleitoral em 2024.
O petista, sobrinho-neto da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), afirmou, em mensagem publicada nas redes sociais, que a denúncia é “ridícula” e “ilegal”.
A doação de R$ 60.309,00 foi realizada com o nome de Pedro Rousseff – que, segundo o vereador eleito, é o seu pai. A única diferença entre os nomes é que ele também possui o sobrenome Farah, que não usa publicamente.
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O vereador eleito acusou o delegado Alexandre Leão Batista Silva, responsável pelo caso, de “parcialidade” por ter sido secretário de Segurança do governador Romeu Zema (Novo). “Como o delegado investiga tudo e não percebe que, no Pix, o CPF do doador não é o meu CPF?”, indagou.
Pedro Rousseff afirmou ainda que vai apresentar uma denúncia contra o delegado à corregedoria da PF. “A Justiça brasileira não pode ser utilizada para perseguir opositores”, justificou.
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Pedro Rousseff foi eleito vereador em Belo Horizonte, no pleito de outubro deste ano, com 17.595 votos. Ele foi o sexto mais votado na capital de Minas Gerais. Foi a primeira vez que o sobrinho-neto de Dilma concorreu a um cargo eletivo.
Pedro foi o candidato mais votado do PT e o sexto na classificação geral, com 17.595 votos (1,46%). Ele é neto de Igor Rousseff, irmão da ex-presidente da República.
(Com Estadão Conteúdo)