Samsung vai pagar restauração da embaixada do Brasil em Roma

Segundo a Folha de S.Paulo, empresa vai destinar R$ 15 milhões ao projeto

Equipe InfoMoney

O palácio Pamphilj em Roma, sede da embaixada brasileira na Itália (Blackcat/Wikimedia Commons)
O palácio Pamphilj em Roma, sede da embaixada brasileira na Itália (Blackcat/Wikimedia Commons)

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A embaixada do Brasil em Roma, sediada no Palazzo Pamphili, será restaurada pela Samsung, que destinará R$ 15 milhões ao projeto. A obra está prevista para durar cerca de um ano, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

A Samsung venceu uma concorrência que envolveu outras três grandes empresas, com lances iniciais a partir de R$ 6 milhões. A negociação final foi conduzida pelo embaixador do Brasil em Roma, Renato Mosca. “Não consigo nem estimar o valor desse prédio, um dos mais significativos não só de Roma, mas de toda a Itália”, afirmou Mosca ao jornal.

A embaixada é uma das principais atrações da famosa Praça Navona, situada no centro histórico de Roma. O palácio barroco foi construído entre 1644 e 1650 no lugar de uma série de casas da família Pamphilj. Desde 1920, é a sede da embaixada brasileira na Itália.

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O embaixador também desmentiu rumores sobre negociações do governo italiano para a recompra do edifício e explicou que a restauração será focada na fachada e nos afrescos do salão principal, onde ocorrem as recepções.

Durante o processo de restauração, a fachada do edifício será envelopada, exibindo a marca Samsung, seguindo o exemplo de outros edifícios históricos da cidade. Essa parceria com a iniciativa privada está alinhada à diretriz do governo italiano para a restauração de edifícios icônicos.

No edital de concorrência, a embaixada brasileira estabeleceu regras para evitar propaganda ambígua, mensagens políticas ou que gerem controvérsia, como ocorreu com a embaixada da Argentina, que foi envelopada com uma propaganda da série Narcos, da Netflix.