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Depois de certa dúvida sobre a morte de alguns nomes que estavam entre os tripulantes de um avião que caiu nesta semana em território russo, o Comitê de Investigação (SK, na sigla em russo) confirmou, neste domingo (27), a morte de Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner.
Segundo agências internacionais, Prigozhin estava na lista de passageiros, mas a morte do líder mercenário russo não tinha sido confirmada, até a conclusão dos testes genéticos.
Neste domingo, o comitê destacou que os restos mortais de todos os dez passageiros listados a bordo foram encontrados entre os destroços. O SK disse que dará continuidade a uma investigação criminal.
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Fabricada pela Embraer, a aeronave tinha como destino São Petesburgo e caiu a noroeste de Moscou, conforme apontam agências internacionais.
Após a forte repercussão, o Kremlin negou especulações de que teria sido culpado pelo acidente.
Prigozhin, de 62 anos, liderou um motim contra o alto escalão do Exército russo nos dias 23 e 24 de junho, que o presidente Vladimir Putin disse que poderia ter levado a Rússia à guerra civil.
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O motim foi encerrado por negociações e por um aparente acordo do Kremlin, que viu Prigozhin concordar em se mudar para a vizinha Belarus. Mesmo assim, ele parecia circular livremente dentro da Rússia após o acordo.
Prigozhin, que tentou derrubar o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e Valery Gerasimov, chefe do Estado-Maior, postou na segunda-feira um discurso em vídeo que ele sugeriu ter sido filmado na África.