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SÃO PAULO – O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson (RJ), foi preso preventivamente pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (13).
A ação ocorreu em cumprimento de decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do chamado inquérito da milícia digital – continuidade das investigações sobre atos antidemocráticos realizados em 2020.
A Polícia Federal também cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do político, atualmente aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e que tentava levar o mandatário para disputar a reeleição por sua legenda em 2022.
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Mais cedo, Jefferson publicou em rede social que a PF estava com ordem de prisão contra ele e chamou a ação de “canalhice”. “A Polícia Federal foi a casa de minha ex-mulher, mãe de meus filhos, com ordem de prisão contra mim e busca e apreensão. Vamos ver de onde parte essa canalhice”, escreveu.
Por se tratar de prisão preventiva, não há prazo estipulado para a detenção. No âmbito da mesma ação, Moraes também determinou o bloqueio de conteúdos postados por Jefferson em redes sociais e a apreensão de armas e acesso a mídias de armazenamento.
Roberto Jefferson já foi deputado federal e pivô do escândalo do mensalão em 2005, pelo qual também foi condenado pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Foi uma entrevista sua ao jornal Folha de S.Paulo que revelou um esquema de compra de apoio parlamentar durante o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Desde que se aproximou de Bolsonaro, Jefferson começou a fazer postagens com armas de fogo e passou a ser defensor ferrenho do armamento da população – uma das pautas do atual presidente.