Renato Casagrande (PSB) e Manato (PL) disputam governo do Espírito Santo no segundo turno

Com 96,88% das urnas apuradas no estado até as 19h45, o atual governador tem 47,16% do total, enquanto Manato soma 38,51%

Paulo Barros

Renato Casagrande (PSB) e Manato (PL) disputam governo do Espírito Santo no segundo turno
Renato Casagrande (PSB) e Manato (PL) disputam governo do Espírito Santo no segundo turno

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Renato Casagrande (PSB) e Carlos Manato (PL) disputarão o governo do Espírito Santo no segundo turno.

Com 96,88% das urnas apuradas no estado até às 19h45, não há mais chances matemáticas de definição em primeiro turno ou de alteração das duas primeiras colocações.

Casagrande registrava 949.625 votos (47,16% do total), enquanto Manato tinha 775.406 votos (38,51% do total). Os números estão sendo divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Engenheiro florestal e advogado por formação, Renato Casagrande é o atual governador do Espírito Santo e será conduzido ao seu terceiro mandato no Palácio Anchieta, a sede do governo capixaba.

Ele também governou entre 2011 e 2014, após ter sido eleito no primeiro turno com 82,3% dos votos. Em 2018, venceu o pleito também no primeiro turno, dessa vez com 55%. Casagrande foi ainda deputado federal e senador, e teve passagens por PCdoB e PMDB (atual MDB) antes de se filiar ao PSB, ainda em 1987.

O favoritismo do atual governador aglutinou na mesma coligação forças rivais no plano nacional, como PT, PDT, MDB e Cidadania. Também fazem parte PP, Pros, PSB, Podemos, PC do B, PV e PSDB.

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Manato, por sua vez, é empresário e médico formado pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Emescam), com especialização em Ginecologia e Obstetrícia. Sua coligação é formado por PL e PTB.

Foi deputado federal quatro vezes, entre 2003 e 2019, e está concorrendo ao governo do Espírito Santo pela segunda vez. Foi do PDT até 2013, quando deixou o partido.

O que faz um governador?

A governadora ou o governador exerce o Poder Executivo no Estado e no Distrito Federal. Cabe a quem ocupa o cargo representar, dentro do país, a respectiva Unidade da Federação nas relações jurídicas, políticas e administrativas. Na chefia da administração estadual, é auxiliado pelas secretárias e secretários de Estado.

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Governadores podem propor leis e vetar ou sancionar leis aprovadas pelos deputados estaduais. Também respondem pela Segurança Pública dos Estados, da qual fazem parte as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros. Como no Brasil os Estados (e o DF) têm autonomia, as competências e responsabilidades do cargo são estipuladas pelas respectivas Constituições estaduais (e, no caso do DF, por sua Lei Orgânica).

O mandato de um governador é de quatro anos, com possibilidade de reeleição para mais um mandato de quatro anos. Caso reeleito, o governador tem como limite o período de oito anos no poder, ou seja, ele não terá o direito de se reeleger novamente de forma consecutiva para o mesmo cargo.

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Paulo Barros

Jornalista pela Universidade da Amazônia, com especialização em Comunicação Digital pela ECA-USP. Tem trabalhos publicados em veículos brasileiros, como CNN Brasil, e internacionais, como CoinDesk. No InfoMoney, é editor com foco em investimentos e criptomoedas