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O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), afirmou ser importante lançar “logo” o pacote fiscal para ancorar as expectativas em relação aos planos econômicos do Brasil.
A previsão é que o corte de gastos seja anunciado nos próximos dias. Ainda há reuniões que precisam ser feitas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para acertar detalhes sobre de onde pode sair a redução das despesas.
“O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou que, depois do G20, vai fazer esse arredondamento final sobre o pacote de gastos. Hoje pela manhã, li na imprensa que o próprio ministro Haddad disse que o texto está muito próximo de pronto, mas vai discutir nesta quinta, nessa sexta, talvez no final de semana, mas está bem pertinho de fazer o anúncio”, afirmou Renan Filho a jornalistas, nesta quinta-feira (21), no Palácio do Planalto.
A declaração aconteceu após o ministro ter participado de cerimônia de divulgação do Programa de Otimização de Contratos de Concessão de Rodovias.
“É importante fazer logo o anúncio para ancorar expectativas e apontar para um segundo biênio de mais crescimento, de mais geração de emprego, que é isso que o presidente Lula está perseguindo e que vai nos levar ao grau de investimento”, acrescentou Renan Filho.
No evento da manhã desta quinta, o ministro dos Transportes disse que o chefe do Executivo “ainda tem esta semana para resolver” a agenda fiscal. “Eu queria falar em meu nome e dizer que o Ministério dos Transportes apoia integralmente a agenda econômica do Brasil”, comentou.
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Apesar da grande expectativa pelo pacote de corte de gastos, que muitos acreditavam ser possível ainda para os próximos dias, o anúncio pode ficar para a semana que vem.
O lançamento era esperado inicialmente para ser feito logo após as eleições municipais. Depois, a expectativa passou para dias antes da Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro (RJ). Agora, deve ficar para os próximos dias, já que havia rumores de que a decisão do presidente poderia vir a público logo após o evento internacional. Mesmo assim, tudo depende do ritmo de Lula.
(Com Estadão Conteúdo)