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O prefeito reeleito de Porto Alegre (RS), Sebastião Melo (MDB), reeleito neste domingo (27) após derrotar Maria do Rosário (PT) no segundo turno das eleições municipais, celebrou a vitória com aliados e prometeu continuar o processo de reconstrução da capital gaúcha após as enchentes que castigaram o Rio Grande do Sul entre abril e maio deste ano.
Em entrevista coletiva pouco depois da confirmação do resultado, ao lado da vice-prefeita eleita, Betina Worm, e de lideranças políticas como o ex-senador Pedro Simon, o ex-governador Ivo Sartori e o ex-prefeito José Fogaça, Melo afirmou que o resultado da eleição foi um “reconhecimento” do trabalho feito por sua gestão.
“Muito obrigado, Porto Alegre. Agradeço aos porto-alegrenses e eleitores que acreditaram no nosso projeto. Continuarei fazendo mais por essa cidade que tanto amo e pela qual me dediquei intensamente nos últimos anos. Serei prefeito de todos e ao lado dos cidadãos para seguir enfrentando desafios de reconstruir a cidade, reforçar o sistema de proteção contra cheias, avançar na saúde e educação”, disse o prefeito eleito.
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“Agradeço à minha esposa e companheira de vida, Valéria, aos meus filhos, Pablo e João, ao meu amigo de jornada, Ricardo Gomes, à próxima vice-prefeita, Betina, a todas os partidos que nos apoiaram, lideranças políticas, adversários de campanha, militantes e todos e todas que estiveram conosco nesta longa, propositiva e bonita campanha”, prosseguiu Melo.
Reeleição após o drama das enchentes
No auge da tragédia climática que assolou o Rio Grande do Sul, entre abril e maio deste ano, devastando centenas de municípios e deixando um rastro de destruição e mortes, parecia difícil imaginar que o prefeito de Porto Alegre teria forças para colocar de pé uma candidatura competitiva à reeleição.
Apesar das fortes críticas direcionadas à gestão municipal, especialmente no que diz respeito à falta de medidas de prevenção e combate às enchentes, o prefeito da capital gaúcha demonstrou resiliência e liderou a corrida eleitoral no primeiro turno, concorrendo contra Maria do Rosário (PT) e Juliana Brizola (PDT) – apoiadas, respectivamente, pelo presidente Lula e pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).
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Melo contrariou as projeções mais pessimistas e ressaltou as ações levadas a cabo pela prefeitura no enfrentamento das chuvas do primeiro semestre. Apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o emedebista fugiu do debate nacional e focou sua campanha nos problemas locais. Melo se beneficiou, por fim, dos elevados índices de rejeição das duas principais adversárias, se consolidando como franco favorito em uma capital que não costuma reeleger prefeitos facilmente. Ele foi um dos personagens da eleição.
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