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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu com “surpresa e indignação” ao tomar conhecimento do suposto plano urdido por militares para impedir sua posse e até matá-lo, conforme investigação da Polícia Federal (PF) que levou à deflagração de uma operação nesta terça-feira (19).
A informação foi dada pelo diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, que comunicou a Lula sobre a operação logo no início da manhã.
“Comuniquei ao presidente, por volta das 6h30, após o cumprimento das medidas, dada a gravidade dos fatos e as ameaças à sua vida e ao vice-presidente. “Também comuniquei ao Alckmin”, disse Rodrigues, em entrevista ao blog da jornalista Daniela Lima, no g1.
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A comunicação do chefe da PF ao presidente da República se deu em função de “ameaças à vida” de Lula e Alckmin.
Segundo as investigações, o grupo tinha o objetivo de impedir a posse de Lula e teria planejado, inclusive, um plano para assassinar o petista, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
De acordo com a PF, o plano era capturar Moraes no dia 15 de dezembro de 2022, ainda durante o governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL) e antes da posse de Lula, que ocorreu no dia 1º de janeiro de 2023.
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Foram presos, na operação deflagrada pela PF, quatro militares das Forças Especiais: o tenente-coronel Helio Ferreria Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo, o major Rafael Martins de Oliveira e o general de brigada Mario Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo Bolsonaro.