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A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou abaixo da regular pela primeira vez desde junho de 2023, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (2) pela Quaest.
Segundo o levantamento, 32% dos brasileiros consideram o atual governo bom ou ótimo, enquanto 33% o classificam como regular. A avaliação negativa da gestão federal, por sua vez, é de 31%.
De acordo com a pesquisa da Quaest, 4% dos entrevistados não souberam ou não responderam.
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Em relação à pesquisa anterior, divulgada em julho deste ano, a avaliação positiva do governo Lula recuou 4 pontos percentuais, de 36% para 32%.
O percentual dos brasileiros que consideram o governo regular subiu 3 pontos (de 30% para 33%), enquanto a avaliação negativa oscilou 1 ponto para cima (de 30% para 31%).
Aprovação do desempenho de Lula
A Quaest também perguntou aos entrevistados de que forma avaliavam o desempenho pessoal de Lula em seu terceiro mandato como presidente da República.
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De acordo com a pesquisa, 51% dos brasileiros aprovam o trabalho de Lula – uma queda de 3 pontos percentuais em relação ao último levantamento (54%).
A taxa de desaprovação a Lula, por sua vez, avançou de 43% para 45%, segundo a Quaest.
A queda na avaliação positiva sobre a atuação do presidente foi puxada por adultos (de 56% para 51%), eleitores com 60 anos ou mais (de 59% para 49%), com nível superior (de 59% para 51%) e que ganham até 2 salários mínimos (de 69% para 62%).
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Comparação com Bolsonaro
Ainda de acordo com o levantamento da Quaest, 38% dos entrevistados entendem que o governo Lula é melhor que o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu antecessor no cargo. Na pesquisa anterior, em julho, esse percentual chegava a 51%.
Para 33% dos brasileiros, o governo petista é pior que o de Bolsonaro (eram 36% na última pesquisa). Já 22% avaliam a atual gestão como igual à anterior (eram 8%). Quatro por cento dos entrevistados não souberam ou não responderam.
A Quaest entrevistou 2 mil eleitores de 16 anos ou mais, entre os dias 25 e 29 de setembro de 2024. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.