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O presidente do União Brasil, Antônio Rueda, apresentará à executiva nacional do partido o pedido de expulsão e cancelamento da filiação de Chiquinho Brazão (União-RJ), deputado federal preso na manhã deste domingo (24) pela suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Em nota, o União diz que Chiquinho “já não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar”.
O partido deverá discutir abertura de processo disciplinar contra Brazão na próxima terça-feira (26), para quando a Comissão Executiva Nacional tem reunião marcada.
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Rueda assumiu o comando do União Brasil na última semana, após afastamento do então presidente da sigla, Luciano Bivar, em meio a uma disputa política interna.
Além de Chiquinho, seu irmão, Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, foi preso acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle. O atentado, que vitimou também o motorista Anderson Gomes, completou seis anos no dia 14 de março. O ex-chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, também foi detido.
A ação, parte da Operação Murder, Inc., contou com a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro. De acordo com os investigadores, a operação tem como alvos os autores intelectuais das execuções. São apurados ainda os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.
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