Prefeito Lorenzo Pazolini lidera pesquisa para a prefeitura de Vitória

Segundo a pesquisa AtlasIntel divulgada hoje, Pazolini tem 45,5% das intenções de voto, bem à frente de seus adversários mais diretos: Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), que tem 17,6%, e João Coser (PT), com 17%

Equipe InfoMoney

Eleitor votando em branco na urna eletrônica (imagem: TSE)
Eleitor votando em branco na urna eletrônica (imagem: TSE)

Publicidade

O atual prefeito de Vitória (ES) e candidato à reeleição Lorenzo Pazolini (Republicanos) continua a liderar a corrida municipal. Segundo a pesquisa AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira (23), Pazolini tem 45,5% das intenções de voto, bem à frente de seus adversários mais diretos: Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), que tem 17,6%, e João Coser (PT), com 17%.

Ainda segundo o levantamento, o deputado estadual Capitão Assumção (PL) tem 8,1% das preferências e Camila Valadão (PSOL) tem 7,4%. Outros 3,2% não sabem ou não responderam e 0,7% disseram que pretendem votar em branco ou anular o voto.

A pesquisa ouviu 1.198 eleitores entre os dias 17 e 22 de setembro e tem margem de erro de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de confiança. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número ES-02969/2024.

Continua depois da publicidade

Em votos válidos, Pazolini alcança 47,4% do eleitorado, o que lhe daria a vitória em primeiro turno perto do limite da margem de erro.

Em possíveis cenários de segundo turno, Pasolini venceria seus dois oponentes: 56,3% a 32,4% contra Coser e 53,9% contra 37,6% de Vellozo Lucas.

Como é feita a pesquisa AtlasIntel?

A pesquisa AtlasIntel utiliza a tecnologia conhecida como Random Digital Recruitment (RDR), na qual os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação de rotina na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo (smartphones, tablets, laptops ou PCs).

Continua depois da publicidade

Esse tipo de pesquisa costuma ser mais acessível em termos de preço comparado a levantamentos face a face ou mesmo por telefone, mas há controvérsia na academia sobre o risco de possível “viés de seleção” dos entrevistados.

Por outro lado, a AtlasIntel argumenta que tal modelo, em comparação com pesquisas presenciais domiciliares ou em pontos de fluxo, “evita o eventual impacto psicológico da interação humana sobre o respondente” e favorece a coleta de respostas mais fidedignas.

Já em comparação com o modelo telefônico, o instituto diz que os levantamentos pela internet permitem “um mapeamento granular de padrões de não resposta, de modo que os vieses decorrentes de taxas variáveis de não resposta possam ser adequadamente tratados durante o processo de construção de cada amostra”.

Tópicos relacionados