Publicidade
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que a região metropolitana de Porto Alegre (RS) deverá enfrentar, nesta sexta-feira (3), a pior enchente da história da capital gaúcha.
As declarações do chefe do Executivo estadual foram dadas na noite de quinta-feira (2), durante uma transmissão, em vídeo, pela internet. O estado vive uma situação de calamidade pública devido aos estragos causados pelas fortes chuvas e inundações em várias regiões.
Até a manhã desta sexta, de acordo com o boletim mais recente divulgado pelas autoridades gaúchas, 32 pessoas morreram no estado, 74 estão desaparecidas e outras 56 ficaram feridas. Segundo a Defesa Civil, 24,2 mil pessoas estão fora de suas casas: 7.165 pessoas em abrigos e 17.087 desalojados (na casa de familiares ou amigos).
Leia também:
- Desastre climático: força das águas causa rompimento de barragem no Rio Grande do Sul
- Leite vê “situação de guerra” com chuvas no Rio Grande do Sul; Lula promete recursos
- Desastre no Rio Grande do Sul: governo decreta calamidade pública; Lula visita região
Até o momento, 235 dos 496 municípios do Rio Grande do Sul foram atingidos, de alguma forma, por impactos causados pelas chuvas, afetando 351,6 mil pessoas.
“Teremos a elevação do [lago] Guaíba em um patamar que nunca vimos e vamos precisar que as pessoas se coloquem em situações de segurança”, afirmou Eduardo Leite.
Continua depois da publicidade
Por volta das 20h30 de quinta-feira, o nível das águas do Guaíba já havia igualado os 3,46 metros da enchente de setembro do ano passado. O rio subia, em média, 8 centímetros por hora. A expectativa é a de que o nível de água alcance os 5 metros até o fim desta tarde. A maior marca registrada foi em 1941, quando o Guaíba bateu os 4,75 metros.