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A prefeitura de Porto Alegre estuda construir uma “cidade provisória” para abrigar cerca de 10 mil pessoas no Porto Seco, zona norte da cidade, enquanto os bairros afetados pela cheia forem reconstruídos. Atualmente, 14 mil pessoas estão distribuídas em cerca de 150 abrigos na capital gaúcha. As informações são do jornal Zero Hora.
A região, que não foi afetada pelas enchentes, abrigaria cerca de 5 mil barracas, além de ter infraestrutura com escola e mercado. A segurança ficaria sob a responsabilidade das Forças Armadas. Todo o projeto seria financiado pelo governo federal.
Atualmente, a região é sede do Complexo Cultural do Porto Seco, onde estão instalados dez galpões das escolas de samba porto-alegrenses. Essas estruturas receberiam as barracas onde os desabrigados iriam morar temporariamente.
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Segundo o jornal, a proposta ainda não está sendo tratada publicamente pela prefeitura, e ainda será levada ao governador Eduardo Leite (PSDB) e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Estamos ainda tratando desse assunto e estudando alternativas”, disse a Zero Hora Luiz Otávio Prates, secretário municipal de Comunicação de Porto Alegre.