Por prejuízos na Petrobras, Moro vira réu em ação movida pelo PT

Deputados petistas pedem que Moro seja condenado a ressarcir cofres públicos por alegados prejuízos causados à Petrobras por atuação na Lava Jato

Equipe InfoMoney

Sergio Moro, senador pelo União Brasil do Paraná (Andre Coelho/Getty Images)
Sergio Moro, senador pelo União Brasil do Paraná (Andre Coelho/Getty Images)

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O ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) virou réu em uma ação popular movida por deputados do PT na Justiça Federal do Distrito Federal. A informação foi publicada no jornal Folha de S.Paulo nesta terça-feira (24).

Segundo a publicação, a petição inicial foi protocolada em 27 de abril e recebida ontem pelo juiz Charles Renaud Frazão de Morais, que determinou a citação de Moro.

Os deputados petistas Rui Falcão, Erika Kokay, Natalia Bonavides, José Guimarães e Paulo Pimenta pedem que Moro seja condenado a ressarcir os cofres públicos por alegados prejuízos causados à Petrobras (PETR3 ; PETR4) por sua atuação na Operação Lava Jato.

Não foi definido ainda o valor da indenização que o ex-juiz deverá pagar se for condenado. O texto diz que Moro teve “condutas atentatórias ao patrimônio público e à moralidade administrativa, as quais tiveram severos impactos na economia do país e em sua estabilidade democrática e institucional.”

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Moro comentou no Twitter a citação de seu nome na ação. “Assim que citado, me defenderei. A decisão do juiz de citar-me não envolve qualquer juízo de valor sobre a ação. Todo mundo sabe que o que prejudica a economia é a corrupção e não o combate a ela. Todos que lutaram contra a corrupção serão perseguidos na ‘democracia petista'”, escreveu o ex-juiz.

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Mais cedo, a assessoria de Moro divulgou nota sobre o processo. “A ação popular proposta por membros do PT sobre despacho do juiz sobre ação popular do PT contra mim é risível. Assim que citado, me defenderei. A decisão do juiz de citar-me não envolve qualquer juízo de valor sobre a ação. Todo mundo sabe que o que prejudica a economia é a corrupção e não o combate a ela. A inversão de valores é completa: Em 2022, o PT quer, como disse Geraldo Alckmin, não só voltar a cena do crime, mas também culpar aqueles que se opuseram aos esquemas de corrupção da era petista.”