Polícia Federal prende criminosos que roubavam tokens de funcionários da Caixa

Quadrilha movimentou R$ 51 milhões por meio de fraudes bancárias em 2 anos. A ação, batizada de Token Free, cumpre 6 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão em São Paulo, Rio e Pernambuco

Agência Brasil

Operação da Polícia Federal (PF) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Operação da Polícia Federal (PF) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (8), uma operação contra uma quadrilha que movimentou R$ 51 milhões por meio de fraudes bancárias em 2 anos.

A ação, batizada de Token Free, cumpre 6 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão.

Nas primeiras horas de busca, duas pessoas foram presas, uma no Rio de Janeiro (RJ) e outra em São Paulo (SP). Os agentes apreenderam três carros de luxo e R$ 25 mil em espécie. O dinheiro estava com um dos alvos da ação, na Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio a São Paulo.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apoia a ação da PF. Mandados também são cumpridos em Pernambuco.

De acordo com a PF, a quadrilha é “altamente especializada” em crimes bancários, especialmente contra a Caixa Econômica Federal, no Rio de Janeiro.

O nome Token Free tem relação com o modo de operar dos criminosos, que iniciavam as fraudes subtraindo tokens de funcionários da Caixa. Tokens são códigos virtuais que funcionam como chaves eletrônicas e autorizam transações bancárias.

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Com as autorizações virtuais, os criminosos acessavam sistemas e liberavam transações e saques em caixas automáticos. A organização criminosa praticava os golpes por meio de aplicativos de mensagens instantâneas.

As investigações começaram a partir de informações da própria Caixa, que identificou as fraudes. O alvo da quadrilha era dinheiro da Previdência Social.

Além dos mandados expedidos, a 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro autorizou a apreensão de bens no valor de até R$ 51 milhões.

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Segundo a PF, os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato, furto mediante fraude, falsidade documental e outros que poderão surgir no decorrer da investigação.