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A 4ª fase da Operação Carne Fraca, chamada de Romanos, tem como alvos auditores fiscais agropecuários federais em vários estados. De acordo com a Polícia Federal (PF), eles teriam sido favorecidos com vantagens indevidas. As irregularidades eram realizadas para beneficiar a BRF (BRFS3).
A operação apura crimes de corrupção passiva em benefício do grupo empresarial do ramo alimentício, que passou a atuar em colaboração espontânea com as autoridades públicas na investigação. O grupo indicou ao menos o envolvimento de 60 auditores fiscais.
“Há indicativos de que foram destinados R$ 19 milhões para os pagamentos indevidos. Os valores eram pagos em espécie, por meio do custeio de planos de saúde e até mesmo por contratos fictícios firmados com pessoas jurídicas que representavam o interesse dos fiscais”.
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Cerca de 280 policiais federais cumprem desde as primeiras horas da manhã 68 mandados de busca e apreensão em nove estados:: Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Ponta Grossa, no Paraná.
As práticas ilegais ocorreram até 2017, segundo a PF. Elas pararam depois de uma reestruturação internada realizada no grupo.
A BRF colaborou com as investigações.
De acordo PF, o nome da operação, Romanos, faz referência a diversas passagens bíblicas do Livro de Romanos que tratam de confissão e Justiça.
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(Com Agência Brasil)