Em nota divulgada nesta quinta-feira (6), o Podemos, partido que apoiou a chapa liderada por Simone Tebet (MDB) à Presidência da República, anunciou que opta pela neutralidade no segundo turno das eleições nacionais, que será disputado entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), no dia 30 de outubro.
A legenda liberou seus filiados a votarem no candidato de sua preferência. A posição é a mesma adotada por MDB e PSDB, que também se mantiveram neutros.
O Cidadania, outro partido que compôs o bloco de apoio a Tebet, declarou apoio a Lula. A senadora também declarou apoio ao ex-presidente.
“Em respeito às realidades regionais, no segundo turno o partido definiu pela liberação de seus dirigentes, prefeitos, parlamentares e filiados para o apoio às candidaturas estaduais e presidencial”, disse o Podemos em nota.
O ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos), deputado federal eleito com o maior número de votos no Paraná, se manifestou, por sua vez, em defesa da reeleição de Bolsonaro.
Leia a íntegra da nota do Podemos:
“O Podemos foi fundado como partido-movimento com o objetivo de oferecer aos brasileiros um projeto de país que afaste definitivamente a discussão política dos extremos e represente o equilíbrio necessário e saudável à democracia.
Nestas eleições presidenciais, esse projeto foi liderado pela candidatura da senadora Simone Tebet (MDB), a quem devemos o maior respeito e consideração pelo histórico na vida pública. Tal projeto não recebeu a adesão necessária da população para que chegasse ao segundo turno.
Após o primeiro turno das eleições, o Podemos iniciou um debate interno para posicionamento nacional. Em respeito às realidades regionais, no segundo turno o partido definiu pela liberação de seus dirigentes, prefeitos, parlamentares e filiados para o apoio às candidaturas estaduais e presidencial.
O Podemos reitera suas convicções na soberania do voto popular e nas liberdades individuais, pautado nos valores da transparência, da participação e da democracia. Desta forma, seguiremos apoiando as pautas de interesse do Brasil sempre em defesa do Estado Democrático de Direito.”