PL deve apoiar Alcolumbre no Senado e discute apoio a Motta na Câmara, diz Bolsonaro

Ex-presidente insistiu, porém, que "quem vai apoiar é a bancada" do partido nas duas Casas, que deve se reunir na quarta-feira (30). "Eu, pessoalmente, tenho um peso, mas não quero impor nomes"

Estadão Conteúdo

Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República (Foto: Flicker Oficial - Palácio do Planalto/ Alan Santos/PR)
Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República (Foto: Flicker Oficial - Palácio do Planalto/ Alan Santos/PR)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou, nesta terça-feira (29), apoio à candidatura de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a presidência do Senado a partir do ano que vem ao dizer que, em 2023, ao apostar em uma candidatura própria, o PL saiu derrotado e agora vive como “um zumbi” no Senado.

“Nós sabemos da força do Alcolumbre e que ele deve ser o presidente no futuro. Em 2023, jogamos com [Rogério] Marinho, perdemos e não temos espaço na Mesa nem em comissões. Estamos quase como zumbis aqui dentro, com todo respeito ao trabalho que a bancada do PL e outros fazem. Nós temos de participar da Mesa” disse o ex-presidente. “Hoje em dia, o quadro é Alcolumbre. Qual a alternativa?”, indagou. 

Bolsonaro também afirmou que o apoio do PL ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara “está sendo discutido”. 

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“Ontem, conversei com Lira, não é mistério para ninguém”, afirmou. Segundo o ex-presidente, na conversa foi abordada a criação de uma comissão para a anistia aos processados pelo 8 de janeiro de 2023, tema sobre o qual também tratou com a deputada federal Carol de Toni, presidente da CCJ da Câmara, onde a proposta estava tramitando.

Bolsonaro insistiu, porém, que “quem vai apoiar é a bancada na Câmara”, que deve se reunir na quarta-feira (30). “Eu, pessoalmente, tenho um peso, mas não quero impor nenhum dos três nomes para a bancada”, concluiu.