PF entrou em alerta após ameaça de chacina durante festa de Janja e Lula

Confraternização de fim de ano de grupo de juristas homenageou a atuação da primeira-dama na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa do G20 para a elaboração de um plano de erradicação da fome

Equipe InfoMoney

A primeira-dama do Brasil, Rosangela "Janja" da Silva, participa da cúpula social do G20, no Rio de Janeiro, Brasil, em 14 de novembro de 2024. REUTERS/Ricardo Moraes
A primeira-dama do Brasil, Rosangela "Janja" da Silva, participa da cúpula social do G20, no Rio de Janeiro, Brasil, em 14 de novembro de 2024. REUTERS/Ricardo Moraes

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A Polícia Federal (PF) foi acionada e entrou em alerta no dia da festa do Grupo Prerrogativas, no início de dezembro, que homenageou a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desembargadores e ministros.

Antes do evento, ameaças foram enviadas a membros do grupo, formado por advogados ligados à esquerda, e por parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT). Uma delas prometia uma “chacina” com “dezenas de mortos” caso a festa fosse mantida.

O e-mail, repleto de palavras de baixo calão para se referir ao presidente e à primeira-dama, continha mensagens de ódio e descrevia o evento como “a festa da impunidade”, mencionando um vídeo do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) falando sobre a comemoração.

O coordenador do Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, afirmou que essa não foi a primeira ameaça sofrida pelo grupo, mas a qualificou como “pesada e preocupante”. 

Segundo o advogado, ele mesmo acionou imediatamente a PF, que instaurou procedimentos apuratórios para identificar a origem das ameaças e redobrou o esquema de segurança do evento.

“Nenhum de nós se intimidou, a gente conseguiu evitar que esse tema fosse pautado antes da festa para não assustar ninguém, mas tomamos todos os cuidados”, afirmou Marco Aurélio, acrescentando que as ameaças “não diminuíram o brilho da homenagem à Janja”, que lotou a Casa Natura Musical, em São Paulo (SP), no dia 6.

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Outro membro do grupo, o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, também confirmou o recebimento da mensagem. Para ele, a ameaça não gerou apreensão específica, já que a corporação já estaria de prontidão pela presença do presidente no evento.

A confraternização de fim de ano do grupo de juristas homenageou a atuação da primeira-dama na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa do G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana) para a elaboração de um plano conjunto de erradicação da fome. 

Além dela e do presidente, estiveram presentes os ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), entre aqueles com os mais altos cargos do governo.

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(Com Estadão Conteúdo)