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Pesquisa AtlasIntel divulgada na terça-feira (22) mostra o ex-deputado federal Sandro Mabel (União Brasil) com 50,7% das intenções de voto e o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL-GO) com 46,6% na disputa pelo segundo turno das eleições municipais em Goiânia (GO).
O eleitorado que indica não saber em quem votar representa 1,1% e os votos brancos ou nulos, 1,6%.
A pesquisa também aponta que Rodrigues e Mabel são vistos de forma positiva por 42% e 37%, respectivamente. A percepção negativa se divide entre 41% para o candidato do PL e 31% para o do União Brasil.
O atual prefeito Rogério Cruz (Solidariedade) possui uma imagem negativa para 81%. Por outro lado, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) é visto de maneira positiva por 61%, enquanto outros 28% dizem ter uma percepção neutra sobre ele.
A pesquisa mostra ainda que 89% do eleitorado desaprova o desempenho de Cruz. Já outros dizem aprovar 70% o governador.
A Atlas entrevistou 1.603 eleitores com idade acima de 16 anos. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o registro GO-05457/2024.
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Como é feita a pesquisa AtlasIntel?
A pesquisa AtlasIntel realiza entrevistas por meio da tecnologia conhecida como Random Digital Recruitment (RDR), na qual os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação de rotina na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo (smartphones, tablets, laptops ou PCs).
Esse tipo de pesquisa costuma ser mais acessível em termos de preço comparado a levantamentos face a face ou mesmo por telefone, mas há controvérsia na academia sobre o risco de possível “viés de seleção” dos entrevistados.
Por outro lado, a AtlasIntel argumenta que tal modelo, em comparação com pesquisas presenciais domiciliares ou em pontos de fluxo, “evita o eventual impacto psicológico da interação humana sobre o respondente” e favorece a coleta de respostas mais fidedignas.
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Já em comparação com o modelo telefônico, o instituto diz que os levantamentos pela internet permitem “um mapeamento granular de padrões de não resposta, de modo que os vieses decorrentes de taxas variáveis de não resposta possam ser adequadamente tratados durante o processo de construção de cada amostra”.
(Com Estadão Conteúdo)