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A percepção econômica da população piorou nos oito estados que concentram 62% do eleitorado brasileiro, segundo pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (26). O levantamento avaliou a gestão econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Os entrevistados foram questionados se a economia do país “melhorou, ficou quase do mesmo jeito ou piorou”. A maioria apontou piora, com os seguintes percentuais:
- São Paulo: 62%
- Minas Gerais: 59%
- Rio de Janeiro: 60%
- Bahia: 50%
- Paraná: 61%
- Rio Grande do Sul: 56%
- Pernambuco: 51%
- Goiás: 58%
A percepção de melhora foi significativamente menor, variando entre 9% (São Paulo) e 18% (Pernambuco).
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O ministro também minimizou os rumores sobre uma possível crise na equipe econômica e reforçou que o trabalho de Haddad é reconhecido dentro do governo
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Preço dos alimentos e inflação
A pesquisa também abordou a percepção sobre a variação nos preços dos alimentos. Entre 92% e 96% dos entrevistados afirmaram que os valores subiram nos mercados, supermercados e feiras onde costumam comprar.
Esse cenário é corroborado pelo IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do país, que acelerou 1,23% em fevereiro, segundo o IBGE. O índice ficou 1,12 ponto percentual acima da taxa de janeiro (0,11%).
No acumulado de 12 meses, a prévia da inflação está em 4,96%. Entre os grupos pesquisados pelo IBGE, os que mais pressionaram o índice foram Habitação, com alta de 4,34%, Educação, com alta de 4,78% e Alimentação e bebidas, que registrou aumento de 0,61% em fevereiro.
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No acumulado de 12 meses, a prévia da inflação está em 4,96%. Entre os grupos pesquisados pelo IBGE, os que mais pressionaram o índice foram:
- Habitação, com alta de 4,34%;
- Educação, com alta de 4,78%;
- Alimentação e bebidas, que registrou aumento de 0,61% em fevereiro.
Em fevereiro de 2024, o IPCA-15 havia registrado alta de 0,78%.