Pedro Guimarães vai a evento da Caixa com esposa e diz ser “pautado pela ética”

Em evento fechado para jornalistas, presidente da Caixa não mencionou nenhuma palavra sobre as acusações de assédio reveladas ontem pelo site Metrópoles

Estadão Conteúdo

(Wilson Dias/Agência Brasil)
(Wilson Dias/Agência Brasil)

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Alvo de várias acusações de assédio sexual e pressionado para deixar imediatamente o cargo, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, iniciou a quarta-feira (29) com participação em um evento do banco que acontece em Brasília. Jornalistas foram impedidos de entrar no espaço.

Guimarães compareceu ao evento acompanhado de sua esposa e não mencionou nenhuma palavra sobre as acusações de assédio, as quais são investigadas pelo Ministério Público Federal e que foram reveladas pelo site Metrópoles.

Ao falar para a plateia de funcionários, Guimarães disse que tem um relacionamento profissional “pautado na ética”.

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O Sindicato de Bancários de Brasília cobrou a demissão do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, alvo de uma série de denúncias de assédio sexual por parte de diversas funcionárias do banco.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região também pediu que Guimarães seja afastado, para apuração das denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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Em 7 de janeiro de 2019, quando assinou termo de posse ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, Pedro Guimarães disse que assumiria o controle de um banco maior que muitos países, com 93 milhões de clientes, e que não tinha “direito de errar”.

Em seu discurso de posse, prometeu marcar a história do banco. “Farei, certamente, algo que dê orgulho aos meus amigos da Caixa”, afirmou. “A gente não pode errar, mais Brasil e menos Brasília.”

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