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O Partido da Causa Operária (PCO), legenda nanica de extrema esquerda que não tem nenhum representante na Câmara Municipal de São Paulo, decidiu lançar candidato próprio à prefeitura da maior cidade do Brasil nas eleições de outubro deste ano.
O nome da sigla que disputará o cargo máximo do Executivo paulistano é o de João Caproni Pimenta, de 26 anos, que é filho de Rui Costa Pimenta, 66, dirigente histórico do PCO e ex-integrante do PT, do qual foi um dos fundadores.
Segundo João Pimenta, o partido decidiu não apoiar a candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura de São Paulo por divergências programáticas. Para o PCO, Boulos está “muito para a direita”.
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“Ele trouxe a Marta Suplicy (PT) para a chapa. Ela criou diversos impostos que atingiram a população mais pobre quando foi prefeita”, critica Pimenta, em entrevista à coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.
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Marta Suplicy, que recentemente retornou ao PT, foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para compor a chapa de Boulos como candidata a vice. Ela governou a cidade de 2001 e 2004 e não foi reeleita – perdeu para José Serra (PSDB) no pleito de 2004.
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Entre as propostas do pré-candidato do PCO, estão a fundação de agências municipais para administrar os serviços de água e eletricidade e a criação de um salário mínimo paulistano.
Pai de João Pimenta, Rui Costa foi candidato à Presidência da República pelo PCO em três eleições: 2002 (recebeu 0,05% dos votos), 2010 (0,01%) e 2014 (0,01%). Em 2006, tentou concorrer, mas não teve a candidatura deferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por erros na prestação de contas relativa à campanha de 2002.