Partido vê cenário ideal para Huck e já pensa em base no Congresso – mas ele terá um problema no curto prazo

Apresentador desembarca no Brasil na próxima semana e retomará as conversas sobre a sua participação na campanha - e também vai ter que se explicar ao TSE

Lara Rizério

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SÃO PAULO – As costuras para as eleições de 2018 seguem no radar político. Nesta sexta-feira (2), a Coluna do Estadão destacou a avaliação de que a candidatura do apresentador global Luciano Huck ao Palácio do Planalto defende hoje exclusivamente dele. 

Para dirigentes do PPS consultados pela coluna, o cenário ideal está colocado: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a sair da corrida presidencial, o prefeito de São Paulo João Doria tem dados sinais de que não vai concorrer e o governador Geraldo Alckmin ainda não decolou nas pesquisas (aparecendo inclusive empatado com Huck no último Datafolha, com 8% das intenções de voto). 

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Enquanto isso, os movimentos políticos, como o Agora!, animam-se para construir uma base de apoio para o apresentador no Congresso. Essas bases, apontam a coluna, começam a se consolidar com integrantes do Agora! e do Livres entrando no PPS para brigar por vagas na Câmara e Senado.

Huck desembarca no Brasil na próxima semana e retomará as conversas sobre a sua participação na campanha. A ideia é de que, se ele não for candidato, use sua influência para ajudar a eleger candidatos do seu grupo ao Congresso.

Enquanto isso, Huck terá que enfrentar uma outra questão. O ministro Napoleão Nunes Maia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu prazo de cinco dias para que a Rede Globo, Huck e o apresentador Fausto Silva se manifestem sobre a ação movida contra eles pelo PT. Para a legenda, houve campanha eleitoral antecipada durante a participação de Huck no programa dominical da emissora, que foi ao ar em 7 de janeiro (e que reacendeu os rumores de que ele ainda seria candidato).

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“Entendo que, para melhor e mais ponderada apreciação da situação processual e material que ora se manifesta, cumpre determinar, o que ora faço, sejam as partes Representadas regularmente intimadas para manifestarem-se no prazo de 5 (cinco) dias, querendo-o, conforme entenderem de seu direito ou da defesa de seus interesses”, diz o despacho do ministro do TSE.

 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.