Para Haddad, surpresa da economia não deve atrapalhar queda de juros

"Temos ociosidade na economia tanto do ponto de vista do capital quanto do trabalho", disse o ministro

Estadão Conteúdo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), discursa em cerimônia do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), no Palácio Itamaraty (Foto: Diogo Zacarias)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), discursa em cerimônia do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), no Palácio Itamaraty (Foto: Diogo Zacarias)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (18), que a surpresa positiva no desempenho da economia não deve atrapalhar a queda da taxa de juros. Ele fez esta afirmação ao ser questionado pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), durante coletiva de imprensa em São Paulo, se os indicadores do varejo e dos serviços batendo no teto das expectativas atrapalharia um eventual inicio de redução da Selic e se estes dados o surpreenderam.

“Não fomos surpreendidos. O mercado sim, e está revisando para cima suas expectativas”, disse o ministro acrescentando que a Fazenda, em momento algum, chegou a prever um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) abaixo de 1%.

Haddad afirmou ainda que a surpresa dos indicadores econômicos para cima não deve atrapalhar a queda da taxa de juros, porque a economia está ainda operando com um porcentual de ociosidade muito alto.

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“Temos ociosidade na economia tanto do ponto de vista do capital quanto do trabalho. Temos fatores de produção que podem ser modernizados para aumentar a produção”, disse o ministro.

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