Para Haddad, regra do arcabouço ficou mais dura e angariou o maior apoio possível

"É uma regra feita para durar, pode mudar um parâmetro ou outro daqui a 4 ou 5 anos", disse o chefe da Fazenda

Estadão Conteúdo

Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda
Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (24), que a aprovação expressiva do arcabouço fiscal na noite da terça-feira, 23, na Câmara é uma vitória de todos. Ele ainda disse que o Congresso “descolou” o tema da polarização entre governo e oposição.

O arcabouço foi aprovado com 372 votos favoráveis, mais de 100 a mais do que o necessário (257).

“Em um País que está saindo de uma década de polarização, ter conseguido quase 400 votos O presidente Arthur deve estar confortável, o relator, o Ministério da Fazenda está confortável. O presidente Lula deve ter tido uma notícia do seu agrado. Muito ou pouco apertado, tínhamos que sair daquela armadilha e sair responsavelmente”, afirmou Haddad.

Segundo o ministro, a regra do arcabouço, após as mudanças na Câmara, ficou mais dura, e angariou o maior apoio possível. “É uma regra feita para durar, pode mudar um parâmetro ou outro daqui a 4 ou 5 anos. Mas o desenho de sustentabilidade está garantido com esse placar. Isso é mais importante do que se vai poder gastar R$ 5 bilhões a mais ou a menos no ano que vem.”