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O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, elogiou, nesta segunda-feira (18), o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2023 sobre o Brasil, e avaliou que o documento conseguiu captar o novo regime fiscal e o esforço do governo para recompor a base fiscal do Estado, com o objetivo de colocar a trajetória da dívida pública em caminho de estabilização no médio prazo.
“O principal comentário que eu faria sobre relatório, muito bem feito, é o fato de que ele é um retrato da economia global, em particular da brasileira, bastante atualizado”, disse Mello em coletiva de imprensa, citando que a projeção da OCDE para o crescimento da economia brasileira já está em 3% há algum tempo, agora alinhada com a previsão da Fazenda.
Mello também avaliou que o avanço da reforma tributária, recém aprovada pelo Congresso, está bem refletido no documento. Ele também disse que o texto reflete a importância da transição ecológica como estratégia de desenvolvimento econômico, inclusive com discussões sobre infraestrutura e neoindustrialização.
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O secretário observou também que o Brasil é um dos primeiros países a passar pela primeira fase da desinflação, o que permitiu a redução das taxas de juros. “E a consistência dessa redução será muito importante para as projeções”, afirmou Mello.
Ao abrir a mesa de apresentação do relatório, a secretária de Assuntos Internacionais, Tatiana Rosito, pontuou também que os resultados da pesquisa da OCDE sobre o Brasil deverão ajudar a Trilha de Finanças do G20, presidido pelo País pelo próximo ano. Ela sugeriu que, no próximo documento, a organização se debruce mais sobre o plano de transformação ecológica (PTE) liderado pelo Ministério da Fazenda, assunto no qual o Brasil deve observar os avanços mais “significativos” nos próximos anos, disse Rosito.
A OCDE e o Ministério da Fazenda divulgaram o relatório Brasil 2023 hoje. O documento examina o desempenho econômico do País diante de desafios globais e do mercado interno, trazendo recomendações para o enfrentamento de desafios estruturais, com vias de garantir ao Brasil um crescimento robusto, inclusivo e sustentável a médio e longo prazo.