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O prefeito do Rio de Janeiro (RJ), Eduardo Paes (PSD), candidato à reeleição, ampliou sua liderança da preferência do eleitorado da capital fluminense, de acordo com os dados da pesquisa AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira (23). De acordo com o levantamento, no principal cenário, o prefeito do Rio passou de 45,8% das intenções de voto para 48,6%.
A vantagem, que era de 13,5 pontos percentuais sobre o segundo colocado, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), subiu para 16,6 pontos na nova pesquisa. Ramagem caiu de 32,3% para 32% entre os dois estudos.
Em terceiro lugar na disputa, aparece o também deputado federal Tarcísio Motta (PSOL), que caiu de 12,9% para 8,9% das intenções entre as pesquisas de agosto e setembro.
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Calos Sponza (Novo) em 3,6% das preferências do eleitorado, seguido por Marcelo Queiroz (PP), com 0,9%, Rodrigo Amorim (União), com 0,6% e Juliete Pantoja (UP), com 0,5%. Cyro Garcia (PSTU) e Henrique Simonard (PCO) tem 0,1% das intenções.
Pelo levantamento, 2,7% disseram não saber em quem votar e 2,5% pretendem anular ou votar em branco.
A AtlasIntel ouviu 1.610 pessoas pela Internet entre os dias 17 e 22 de setembro e a pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de confiança. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RJ-03345/2024.
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Em votos válidos, Paes teria hoje 51,2% das intenções de voto na capital fluminense, o que lhe daria a vitória no primeiro turno, no limite da margem de erro. Ramagem teria 33,7% e Tarcísio Motta, 9,3%.
A pesquisa testou dois cenário de segundo turno e, em ambos, Paes está em vantagem sobre seus adversários: ganharia de 58% a 36% de Ramagem e de 55% a 16% de Motta.
Como é feita a pesquisa AtlasIntel?
A pesquisa AtlasIntel utiliza a tecnologia conhecida como Random Digital Recruitment (RDR), na qual os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação de rotina na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo (smartphones, tablets, laptops ou PCs).
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Esse tipo de pesquisa costuma ser mais acessível em termos de preço comparado a levantamentos face a face ou mesmo por telefone, mas há controvérsia na academia sobre o risco de possível “viés de seleção” dos entrevistados.
Por outro lado, a AtlasIntel argumenta que tal modelo, em comparação com pesquisas presenciais domiciliares ou em pontos de fluxo, “evita o eventual impacto psicológico da interação humana sobre o respondente” e favorece a coleta de respostas mais fidedignas.
Já em comparação com o modelo telefônico, o instituto diz que os levantamentos pela internet permitem “um mapeamento granular de padrões de não resposta, de modo que os vieses decorrentes de taxas variáveis de não resposta possam ser adequadamente tratados durante o processo de construção de cada amostra”.