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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a reforma tributária só será aprovada se os setores interessados em se proteger das mudanças recuarem. Diante do impasse, ele admitiu que a eleição “prejudica muito” o andamento.
“Reforma tributária não é arte de conquistar, é arte de ceder. Se todos os atores entenderem que têm que ceder um pouco para a gente ter um modelo melhor, ela sai. Se não, vai ter essa dificuldade eterna da reforma tributária”, disse Pacheco.
De acordo com líderes do Senado, o Senado deve enterrar a reforma para evitar perdas em ano eleitoral. O movimento ficou mais explícito na quarta-feira, 6, quando senadores deixaram de registrar presença na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e impediram a votação no colegiado. Pacheco disse que insiste na aprovação este ano, mas admitiu que o “ano eleitoral prejudica muito.”